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Os benefícios da Hipnose durante a Gestação e o pós parto

Pregnant woman belly pregnancy girl

Não só as futuras mamães, mas os bebês também passam por diversos momentos de ansiedade e excitação durante a gravidez. As mulheres lidam ainda com outros sentimentos, tais quais o medo do parto e outros desconfortos físicos e emocionais. Sem contraindicações e indicada a todos esses casos, a hipnose (hipnoterapia) pode auxiliar (e muito) as gestantes a criar e desenvolver atitudes mais saudáveis, que provoquem bem-estar. Por meio da hipnoterapia, conseguimos melhorar muito a qualidade de vida do bebê e da gestante.

Indicada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como prática complementar, a Hipnose, bastante difundida na Europa, tem sido cada vez mais procurada no Brasil como aliada à gestação, parto e puerpério. A eficácia da Hipnose nesse período, comprovada inclusive por estudos realizados na Inglaterra e Austrália, levou a família real a optar pela hipnoterapia para amenizar os fortes enjoos (Hiperêmese Gravídica) que a duquesa de Cambridge, Kate Middleton, sentiu na sua primeira gravidez. Mas os benefícios são muito mais abrangentes e a hipnoterapia pode ajudar em diversos casos:

  • Disciplinar a alimentação da gestante, evitando ganho excessivo de peso;
  • Aliviar dores lombares e urgência miccional;
  • Promover analgesia durante o parto, relaxamento muscular e tranquilidade (parto sem dor);
  • Diminuir ou eliminar a insônia;
  • Trabalhar medos, fobias e fantasias durante a gravidez;
  • Fazer profilaxia da DHEG (doença hipertensiva específica da gestação);
  • Diminuir a incidência de distócias e outras complicações;
  • Fazer profilaxia da depressão pós-parto ou mesmo da maternity blues (tristeza materna);
  • Estimular a lactação.

Com a chegada da gravidez, são inúmeros, e muitas vezes contraditórios, os sentimentos das gestantes. Alguns são tão confusos que elas não se permitem dividir com ninguém com medo de não serem compreendidas ou serem mal interpretadas. Surgem dúvidas e medos em relação a sua competência em cuidar do bebê e ao mesmo tempo, gerir a sua vida. Durante o pré-natal, é realizada inicialmente uma avaliação inicial para identificar as áreas da vida pessoal da futura mamãe, suas crenças a respeito da gravidez e nível de ansiedade. Já durante a gestação, as consultas de hipnoterapia ocorrem uma vez por semana e aos poucos, a própria paciente aprende a auto hipnose para treinar e realizar na hora do parto a fim de relaxar e diminuir a ansiedade.

Cuidar de seu equilíbrio emocional é tão primordial quanto os cuidados com a alimentação e saúde.

É no pré-natal que a relação entre o bebê e sua mãe começa a ser estruturada.

Autor:

fonte: http://vivabemavida.com.br/saude-e-bem-estar/os-beneficios-da-hipnose-durante-a-gestacao-e-o-pos-parto/

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Hipnoterapeuta ensina 10 dicas para os pais fazerem a criança obedecer

Nem sempre é fácil convencer uma criança a realizar pequenas tarefas, principalmente as mais urgentes. Por isso, a conversa em torno de pedidos aparentemente simples, como vestir o uniforme, guardar os brinquedos ou fazer a lição de casa pode se tornar bastante cansativa.

Para a hipnoterapeuta Alicia Eaton, autora de “Palavras que Funcionam: Como Conseguir que as Crianças Obedeçam a Quase Tudo” (em tradução livre do inglês), isso acontece porque os pais não utilizam a linguagem correta ao se comunicarem com os filhos.

Em seu livro, ainda não publicado no Brasil, Alicia, que é especialista em PNL (Programação Neurolinguística), explica que as mesmas estratégias utilizadas para persuadir os adultos podem ser adaptadas para as crianças. E isso sem a necessidade de gritar, ameaçar ou conquistá-las com presentes.

A técnica consiste em modificar a postura e adotar um discurso mais assertivo, com foco em alternativas positivas para estimular a autonomia das crianças, fazendo com que se sintam capazes.

Em entrevista ao jornal britânico “Daily Mail”, a terapeuta ensinou dez truques que, segundo ela, todo pai deve experimentar. Confira.

1 – Enfatize o que deve ser feito

Frases como “não faça bagunça em seu quarto” ou “quantas vezes vou ter de falar para você não empurrar sua irmã?” são contraproducentes e acabam por gerar um círculo vicioso de reclamações. Para Alicia, a maioria dos pais não percebe que usa uma linguagem negativa ao conversar com os filhos e depois se surpreende por eles não fazerem o que pedem. A saída é transformar as frases usando uma linguagem positiva: “vamos deixar a sala arrumada e guardar os blocos de montar”, “os sapatos ficam na sapateira”, e “é bom nos aprontarmos logo para chegar à escola cedo hoje”.

2 – Crie a ilusão de que há escolha

Quando a criança tem tendência a ignorar o pedido dos pais, é preciso direcioná-la a realizar a tarefa oferecendo a impressão de que ela tem escolha. Em vez de dizer “vista-se logo para que possamos sair”, diga: “qual camiseta você prefere usar hoje, a vermelha ou a azul?”. Segundo a autora, isso pressupõe que ela já tenha concordado em se vestir, rompendo a barreira inicial que poderia levar a um impasse. Da mesma maneira, se há uma relutância em fazer a lição de casa, a sugestão é que os pais perguntem: “você prefere fazer a tarefa agora ou depois do lanche?”.

3 – Demonstre certeza de que será atendido

Segundo a hipnoterapeuta, a palavra “quando” tem a capacidade de passar a ideia de que algo, de fato, irá acontecer em breve. Ela sugere usar o termo em frases como: “quando você concluir a arrumação do seu quarto, iremos almoçar”, “quando terminar a lição de matemática, faremos um passeio no parque”, “quando colocar o uniforme, tomaremos café”.

4 – Crie uma conexão com seu filho

De acordo com Alicia, estabelecer uma conexão com as crianças por meio da linguagem pode ser uma ferramenta bastante eficaz para que elas realizem o que está sendo pedido. A ideia é criar reciprocidade, colocando-se no lugar do filho e permitindo que ele se também se enxergue no lugar dos pais. Isso pode ser conseguido por meio de expressões como: “assim como eu, você também sabe que é muito mais fácil fazer a lição se a mesa estiver organizada” ou “eu, como você, gosto de assistir à TV, mas agora é hora de dormir”. Validar os desejos e opiniões da criança faz com que ela tenha mais autoestima.

5. Agradeça antes mesmo de ser atendido

Estamos acostumados a agradecer somente após algo ser feito, mas Alicia propõe que o agradecimento dos adultos seja feito antes mesmo de a tarefa ser cumprida pelo filho. Para ela, a estratégia funciona porque, de maneira geral, as crianças gostam de agradar às pessoas, especialmente aos pais. Então, da próxima vez que pedir a seu filho que lave as mãos, vá para a mesa ou desligue a TV, agradeça ao fazer ao pedido: “por favor, desligue a TV agora, obrigada”.

6 – Explique os motivos

Os pais tendem a imaginar que os filhos irão compreender automaticamente a necessidade de realizar determinadas tarefas. Mas a ordem de prioridades das crianças, quase sempre, é inversa a dos adultos. É preciso, portanto, explicar os motivos com clareza: “você precisa almoçar agora porque tem dentista em seguida” ou “comer os vegetais é importante para ter saúde”.

7 – Comece as frases com palavras de atenção

Ao dizer: “escute”, “veja”, “pense” ou “preste atenção” antes de fazer um pedido, as chances de a criança ouvir são maiores. Isso porque essas palavras dão um peso maior ao que vai ser pedido: “escute, precisamos sair agora, senão perderemos o ônibus”. Ao mesmo tempo, é possível motivar a criança a realizar algo, dizendo: “pense como será boa a sensação de ter terminado a sua tarefa quando sairmos”.

8 – Transforme queixas em gatilhos para soluções

Algumas crianças têm o hábito de reclamar constantemente, mas é possível usar as queixas como ganchos para buscar soluções. Por exemplo, se a criança reclama que está com calor, Alicia indica apresentar opções para solucionar a questão: “o que faria você se sentir melhor: abrir a janela ou tirar a jaqueta?”. Quando a reclamação tem um tom bastante negativo como “odeio dividir meu quarto”, a especialista recomenda perguntar: “o que há de tão importante em ter um quarto só para você?”. Ao propor uma reflexão a respeito do assunto, muda-se o foco e se coloca um ponto final na queixa.

9 – Induza atitudes positivas

Há situações em que a criança fica apreensiva por algo que ainda não aconteceu. Nesses casos, Alicia recomenda mostrar que a preocupação aparece como alerta de que é preciso fazer algo para prevenir o problema e sugere focar na solução dizendo, por exemplo, “ficar preocupado com as provas é uma maneira de se lembrar da importância de estudar”.

10 – Ajude seu filho a parar de falar “não consigo”

É preciso mostrar ao filho que as dificuldades podem ser superadas com esforço. Diante de frases como: “não consigo fazer esses exercícios de matemática”, Alicia orienta lembrar outros desafios que já foram vencidos pela criança na escola, de maneira a ressaltar sua capacidade de aprendizado.

Autor: UOL – São Paulo

fonte: http://mulher.uol.com.br/gravidez-e-filhos/listas/hipnoterapeuta-ensina-10-dicas-para-os-pais-fazerem-a-crianca-obedecer.htm?utm_content=kuku.io&utm_medium=social&utm_source=facebook.com&utm_campaign=kuku.io

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Hipnose é usada como terapia alternativa e livre de medicamentos

Técnica pode ser uma grande aliada no tratamento de medos, traumas e dores físicas

Nada de turbantes, pêndulos ou ilusionismo. A técnica disseminada pelo austríaco Sigmund Freud, no fim do século 19, já passou por espetáculos comandados por mágicos e palcos de circo, mas, nos últimos anos, voltou a ser seriamente empregada na área para a qual foi desenvolvida: a psicoterapia.
Reconhecida pela Sociedade Brasileira de Medicina Alternativa, a hipnose tem efeitos comprovados em tratamentos dos mais variados traumas e dores.
“Agimos em pacientes com angústias psicológicas e até dores físicas. É uma ciência, como os medicamentos químicos. Porém, muito mais saudável, porque usamos propriedades naturais do cérebro para causar esse resultado”, afirma o hipnólogo clínico, especialista em dor do Hospital das Clínicas de São Paulo, Fabio Puentes.
Segundo o psicoterapeuta Evandro Duarte, da Clínica da Hipnose de Santos, o maior trunfo da hipnoterapia é alcançar o inconsciente, normalmente inacessível. “Às vezes, a pessoa nem sabe explicar o trauma armazenado em algum ponto da mente. Com o paciente em transe, conseguimos acessar esse local e encontrar o problema”.


O que trata
A principal indicação da hipnose é no tratamento de ansiedade, depressão, estresse e síndrome do pânico.
“No transe somos capazes de entender o que causa aquela agitação ou desconforto. É como se adormecêssemos o consciente e despertássemos o inconsciente. Nesse estado, trazemos à tona memórias e sentimentos que, muitas vezes, não conseguiam ser tratados pelo consciente”, explica Duarte.
Em relação ao físico, Fábio Puentes afirma que qualquer dor pode ser anulada ou minimizada. “Muitas dores são fruto de somatização, ou de uma carga muito grande sobre aquele órgão. Como a hipnose atua no setor do cérebro responsável pela dopamina (que controla uma espécie de anestésico natural), conseguimos liberar essa sensação de alívio para o problema”.
O profissional afirma, porém, que doenças devem continuar sendo acompanhadas pelos respectivos especialistas. “Não podemos curar câncer, por exemplo. Não é assim que funciona. Podemos minimizar as dores causadas por ele, ou os efeitos colaterais da quimioterapia. O paciente jamais pode abandonar o tratamento, porque a dor está ali justamente dando um alerta de que algo está errado”.

Idade
Segundo Duarte, não existe uma idade específica para o paciente da hipnose. “O ideal, no entanto, é que haja um mínimo de foco no que estamos dizendo. Crianças normalmente são dispersas, por isso que menores de seis anos talvez tenham certa dificuldade de se concentrar”.
Para Puentes, a questão é encontrar uma forma de cativar o pequeno paciente. “Um caso que me lembro bem é de uma criança de cinco anos com leucemia. A quimioterapia lhe causava um sofrimento muito grande, por isso tentamos com a hipnose. Fizemos o menino acreditar que ele era um Power Ranger e que teria forças para suportar qualquer coisa. Foi assim que ele terminou o tratamento”.

Fins diversos
Procura-se a hipnose pela superação de algum trauma ou em busca de alívio. No caso da advogada Gabriella Vitucci Mello, de 27 anos, as sessões de hipnose ajudaram a encarar uma consulta odontológica.

“Por ser alérgica a remédios, sempre busquei terapias alternativas. Em 2010, já fazendo hipnose para tratar o estresse, teria de passar por um procedimento dentário. E fiquei muito tensa, porque não poderia usar anestesia. Foi quando minha terapeuta sugeriu”.
Por semanas, antes de enfrentar a cadeira do dentista, Gabriella recebia uma sessão de hipnose e era acompanhada, ainda em transe, por um parente até o consultório odontológico.
“Eu lembro de tudo, só me sentia muito sonolenta. E fazia questão de manter assim, porque era mais fácil tratar. Não é como se a dor sumisse completamente, mas dava uma sensação de dormência, e o procedimento ficava suportável”.
Tempos depois, voltou a usar a hipnose a fim de concentrar-se para estudar. “Ia prestar a prova da OAB e estudava o dia todo. Em determinado horário, estava desgastada e não conseguia mais me dedicar. Quando passava pela hipnose, aquela hora de transe me dava uma sensação de descanso profundo e acordava com as energias renovadas. Tenho certeza de que isso me ajudou muito na aprovação”.

Transe
“No transe, somos capazes de entender o que causa aquela agitação ou desconforto. É
como se adormecêssemos o consciente e despertássemos o inconsciente. Nesse
estado, trazemos à tona memórias e sentimos que, muitas vezes, não conseguiam ser
tratados pelo consciente”, explica o psicoterapeuta Evandro Duarte.

Ícone
Desde os 11 anos “hipnotizando pessoas, animais domésticos e selvagens de diferentes
espécies” (de acordo como site oficial), o uruguaio Fabio Puentes trabalha atualmente
no Instituto de Neurologia e Cirurgia de Trauma do Hospital de Clínicas FMUSP e
realiza cursos e palestras. Especialista em medo e dor, trabalha,
principalmente, com claustrofobia, amnésia por impacto, dor em membro fantasma, entre
outros. Na última terça-feira, o hipnólogo esteve na Universidade Santa Cecília
(Unisanta) para a Jornada Específica de Fisioterapia e, segundo a instituição, inicia as
tratativas para uma parceria num curso Lato Senso em Hipnose Clínica.

Como funciona
Puentes conta que a hipnose atua no Giro Anterior do Cíngulo (GAC), aglomerado de
fibras no cérebro que faz a comunicação entre o sistema límbico (controle emocional) e o
córtex (controle racional). “O GAC é onde se encontra a maior quantidade de neurônios
dopaminérgicos,responsáveis, entre outras coisas, pelas emoções e memórias.
Neles,temos à disposição a endorfina, hormônio que causa a sensação analgésica”.
Em outras palavras, o hipnólogo tem acesso à fonte de anestesia natural do corpo. E libera
de acordo coma necessidade. “É como uma bomba de morfina, só que completamente natural e saudável, sem efeitos colaterais”.

Por esse motivo, a hipnose tem sido implementada em grandes hospitais, paralelamente aos tratamentos. “Realizamos a sessão
conforme prescrição do médico. É uma forma de tratamento paralelo aos medicamentos”.

Autor: Isabel Franson

fonte: http://www.atribuna.com.br/noticias/noticias-detalhe/saude/hipnose-e-usada-como-terapia-alternativa-e-livre-de-medicamentos/?cHash=be2583b0ee73f3e23b89c878975d2e33

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Medicina se rende ao poder da hipnose

Estudos comprovam sucesso da técnica terapêutica no emagrecimento e contra dor e outros problemas; hospital mineiro vai treinar obstetras

Quando se fala em hipnose, muitas pessoas logo associam àquelas brincadeiras apresentadas na televisão
em que um sujeito, balançando um relógio na frente de uma “vítima”,
altera o estado de consciência dela, fazendo-a esquecer o próprio nome,
mudando seu comportamento ou revelando coisas que não gostaria. No
entanto, é nos consultórios, bem distante dos holofotes, que a hipnose
ganha força e vem crescendo no Brasil e no mundo, amparada por pesquisas que
comprovam sua eficácia tanto para amenizar a dor e a depressão como para
auxiliar no emagrecimento.
Recém-lançada há quatro meses, a Sociedade Brasileira de Hipnose (SBH) venceu
uma licitação da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) para
ainda neste mês realizar treinamentos de hipnose com a equipe de obstetrícia do
Hospital Regional Antônio Dias, em Patos de Minas, com o foco na dor em
gestantes em trabalho de parto. O fundador da SBH, Erick Heslan, acredita que o
projeto pode chamar atenção de outros hospitais. “É um tema que está em alta e
vem sendo muito utilizado no resto do mundo, mas, no Brasil, ainda não tem
nenhum programa de hipnose dentro de hospitais”, disse.
Atualmente, não existe uma legislação específica sobre o uso da hipnose no país, e
a técnica ainda não é regulamentada. Porém, os Conselhos Federais de Medicina,
Psicologia, Odontologia e Fisioterapia recomendam o uso das técnicas
hipnoterápicas como alternativas terapêuticas e coadjuvantes aos tratamentos
convencionais.
Em outros países, como a França e a Bélgica, os anestesistas estão oferecendo a
hipnossedação – que combina a hipnose com a anestesia local – como alternativa à
anestesia geral em cirurgias. O diretor do Centro de Medicina Integrativa da
Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, David
Spiegel, realizou uma pesquisa instruindo pacientes em técnicas de auto-hipnose
antes de serem submetidos a procedimentos vasculares ou renais.

O estudo, publicado no jornal “The Lancet”, mostrou que, em comparação com os
pacientes que receberam cuidados-padrão, o grupo de hipnose usou
significativamente menos medicação para dor. A equipe agora testa a mesma
abordagem em pacientes com cirurgia no joelho e no quadril. Com o estudo,
percebeu-se também que a hipnose ajuda os pacientes a passarem pelo período
pós-cirúrgico mais rapidamente, uma vez que os pacientes que usam analgésicos
por mais de três dias têm maiores chances de desenvolver dependência das
substâncias.
Estudos de revisão já mostraram ainda a eficácia da hipnose na redução do
incômodo para uma grande variedade de condições que levam à dor crônica (por
exemplo: câncer, dor lombar, artrite, doença falciforme, dor temporomandibular,
entre outras).
Para a estudante de veterinária em Brasília, Jessica Botti Ferreira, 23, a hipnose
clínica foi fundamental para ajudá-la na amamentação do filho. “Durante a
gravidez passei por bastante estresse emocional. Além disso, tenho epilepsia e
estava sem tomar a medicação, devido à gravidez. Quando o bebê nasceu, o parto
foi de risco. Tive complicações, fiquei em coma durante cinco dias, e o meu leite
secou completamente”, lembra.
Depois de passar um mês sob efeito de medicação para tentar estimular a
amamentação, sem sucesso, ela tentou a hipnose. “A sessão (de hipnose) durou
duas horas e quarenta minutos e, assim que terminou, minha blusa estava
encharcada de leite. Meia hora depois, eu estava amamentando meu filho sem
problema algum. Nem precisei fazer outra sessão”, conta.
Jessica, que até então só conhecia a hipnose de entretenimento, se surpreendeu.
“Vi que é só uma ferramenta que o profissional usa para poder libertar aquilo que
talvez nem mesmo você saiba que está te atrapalhando”, afirma.
Técnica ajuda a melhorar autoestima e, assim, torna-se arma contra doenças
Em janeiro deste ano, uma convenção internacional dedicada ao tema foi realizada
em Belo Horizonte e reuniu mais de 400 profissionais. Um dos estudos
apresentados foi o da psicóloga e terapeuta Beatriz Acampora, sobre os impactos
da autoestima na saúde mental.

Beatriz Acampora
Também escritora e autora de cerca de 20 livros, ela pesquisou mais de cem
profissionais da área da saúde no Rio de Janeiro. “Apesar de parecer que tinham
uma boa autoestima, eles não conseguiam ter boa saúde mental. Vários problemas,
como depressão, dor física e falta de vitalidade foram relatados. Percebemos que a
autoestima estava sendo prejudicada em função do trabalho que executavam”,
aponta.
Em sua palestra, Beatriz falou sobre o uso da hipnose para melhorar a autoestima.
Segundo ela, a técnica parte do princípio de que toda doença é um sintoma e que a
mente é um sistema complexo formado pela consciência e pela inconsciência. E a
hipnose trabalha justamente com essa última.

“Nós temos muitos sentidos (visão, audição, olfato…), e todos eles vão nos
colocando para fora. A gente vai prestando atenção nos estímulos externos. Mas,
quando a pessoa está em transe, ela presta atenção nos estímulos internos e
percebe o que pode ser mudado e melhorado”, explica.
Por isso, logo na primeira sessão os resultados aparecem. Porém, a psicóloga
explica a necessidade de continuidade no tratamento. “Tive uma paciente que me
procurou porque estava com câncer e, após a primeira sessão, já achou que estava
curada. Mas ela tinha um problema de autoestima e não sabia dizer ‘não’. Então,
depois, quando retornou a seu ambiente, o sintoma só migrou, e a doença voltou
por duas vezes”, conta.
A ansiedade também atrapalhava o administrador André Guerra, 30, a se
apresentar em público. “Já tinha tentando outras coisas, mas nunca tinha achado
uma ferramenta que fosse eficiente. Fiz hipnose com regressão e, na hora que
precisei colocar à prova, o resultado surgiu. Uma semana depois, tive que falar em
público e já me sentia mais tranquilo e confiante”, conta.

Autor: Litza Mattos

fonte: https://www.otempo.com.br/interessa/sa%C3%BAde-e-ci%C3%AAncia/medicina-se-rende-ao-poder-da-hipnose-1.1570099

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Dormir tem função antioxidante, aponta estudo…

As causas apontadas para a dificuldade de dormir são preocupações financeiras, uso de tecnologias como o celular na cama e estresse decorrente de questões de trabalho – A Hipnoterapia pode auxiliar grandemente no processo de recuperação da qualidade de sono.

Por que dormimos? Essa pergunta não encontra uma resposta muito clara na ciência pois, em termos evolutivos, parece umcontrassenso um animal ficar em repouso por tanto tempo, à mercê de predadores. Além disso, quando dorme, um ser humanoobviamente não obtém comida e acaba praticamente não interagindo com o meio ambiente.
Mas um novo estudo, desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Columbia, de Nova York, e publicado nesta quinta-feirapela revista PLOS Biology, traz uma conclusão pertinente sobre a função do sono: dormir tem um efeito antioxidante no organismo.

Para chegar aos resultados, os cientistas utilizaram uma variedade mutante da drosófila, inseto mais conhecido como mosca-da-fruta,adaptada justamente para ter sono mais curto do que o normal – mantendo de modo intacto seus ritmos circadianos, no entanto. Eencontraram novas evidências de como a falta de sono traz efeitos negativos para a saúde.
A conclusão principal foi que a privação do sono faz com que os animais tenham uma sensibilidade maior ao estresse oxidativo agudo- ou seja, uma noite bem dormida tem propriedades antioxidantes.
Para os pesquisadores, o entendimento da relação entre dormir e o estresse oxidativo pode ser um passo importante na compreensãode doenças humanas modernas – de distúrbios do sono a doenças neurodegenerativas.
“A maior parte dos animais dorme. Os seres humanos dormem quase um terço de suas vidas. E ainda hoje as funções fundamentaisdo sono permanecem desconhecidas”, afirma a pesquisadora Vanessa Hill, do Departamento de Genética da Universidade deColumbia, uma das autoras do estudo. “Utilizamos a drosófila de sono curto para descobrir o papel do sono na resistência ao estresseoxidativo. E observamos que quanto mais aumentávamos o tempo de sono das moscas, maior era essa resistência.”
Estresse prejudica o sonoMas a análise não para por aí. Os pesquisadores descobriram que se trata de uma relação de mão dupla, ou seja, o estresse oxidativotambém interfere no sono. “Quando reduzimos o estresse oxidativo em neurônios das drosófilas selvagens, observamos que elasreduziam seu tempo de sono”, explica

É uma relação intrigante: o estresse oxidativo desencandeia o sono, que então age como antioxidante tanto para o corpo como para océrebro.
Estresse oxidativo é uma condição de quando o organismo apresenta um desequilíbrio entre a produção de reativos de oxigênio e suaremoção – por meio de sistemas enzimáticos ou não enzimáticos.
Em tese, todo organismo vivo precisa de um equilíbrio entre suas células. Perturbações desse sistema podem provocar a produção deperóxidos e radicais livres, o que acaba danificando os componentes celulares.
De acordo com os pesquisadores de Columbia, esse estresse oxidativo, resultado do excesso de radicais livres, pode levar a umadisfunção orgânica. “Se a função do sono é defender-se do estresse oxidativo, o aumento do sono deve aumentar a resistência aoestresse oxidativo”, afirma Hill.
A atual pesquisa, portanto, mostra que sono tem propriedades antioxidantes, evitando justamente esses danos. Nos seres humanos, oestresse oxidativo é apontado como fator de predisposição a um espectro de doenças como Alzheimer, Parkinson, Huntington eaterosclerose.

Obesidade e falta de sono
Em linhas gerais, o estudo indica que, se há uma correlação entre os distúrbios do sono e tais doenças, a perda de sono pode tornar
os indivíduos mais sensíveis ao estresse oxidativo e, consequentemente, às patologias. E o inverso também seria verdadeiro: orompimento patológico da resposta antioxidante levaria à perda do sono. Um ciclo vicioso.
“Em geral, mudanças nos hábitos de sono estão sempre relacionadas a mudanças no comportamento metabólico do armazenamentode energia”, pontua Hill. “Em humanos e ratos, por exemplo, observamos que fatores como a obesidade estão relacionados com aperda de sono.”
As drosófilas utilizadas no estudo foram acondicionadas em tubos plásticos e monitoradas por computadores durante todo um ciclo devida.

Sono ruim
De acordo com um levantamento realizado pela empresa Philips no início deste ano, 72% dos brasileiros sofrem de doençasrelacionados ao sono. A mesma pesquisa foi realizados em outros 12 países – a média da América Latina é de 75%, com osmexicanos em pior situação (88%) e os argentinos, em melhor (64%).
Os principais problemas relatados são insônia, ronco, apneia (respiração que para e volta durante o sono) e a narcolepsia (sono súbito e inconsolável).

Segundo a pesquisa, as causas apontadas para a dificuldade de dormir são preocupações financeiras, uso detecnologias como o celular na cama e estresse decorrente de questões de trabalho.
De acordo com o Instituto do Sono, de São Paulo, ter horários regulares para dormir é um primeiro passo para conseguir ter uma boanoite de sono. Os médicos especialistas da instituição também aconselham que as pessoas se deitem somente na hora de dormir,
justamente para não levar distrações para a cama. Álcool e café próximo ao horário de dormir são desaconselhados. Também érecomendável jantar moderadamente, e sempre no mesmo horário.

Autor: BBC news

fonte: https://vivabem.uol.com.br/noticias/bbc/2018/07/12/dormir-tem-funcao-antioxidante-aponta-estudo.htm

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Síndrome do pânico na hora de realizar exames

Claustrofobia e medo inviabilizam a realização de diversos procedimentos médicos. Conheça alternativas para contornar o problema

O aparelho de ressonância está no topo da lista da síndrome do pânico em exames
Getty Images

O aparelho de ressonância está no topo da lista da síndrome do pânico em exames

As mãos suam, o calafrio é constante. Em menos de 10 minutos, o coração bate acelerado e descompassado. O estômago revira, falta ar, dá desespero. Os sintomas típicos de pânico, para algumas pessoas, têm data, hora e local certo para ocorrer. Máquinas modernas de tomografia, ressonância magnética ou agulhas finas são responsáveis por desencadear medo, descontrole e inviabilizar a realização de exames.

Embora a tecnologia caminhe a favor da medicina, segundo especialistas, a síndrome do pânico para a realização de exames é comum e acomete 5% dos pacientes. A ressonância magnética encabeça a lista dos aparelhos mais temerosos. Na avaliação de Marcos Menezes, radiologista e coordenador ambulatório de imagens do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), o barulho da máquina, o formato – uma espécie de túnel – e a necessidade do paciente de manter-se imóvel estimulam o pânico em pessoas claustrofóbicas.

O Icesp se esforça para contornar o problema e evitar a sedação. Além da decoração da sala, o hospital oferece um fone de ouvido que pode ser utilizado durante o exame. “Tentamos ao máximo não anestesiar. A sedação exige a presença de um anestesista, preparo e acompanhamento do paciente. Os riscos são controláveis, mas reações podem ocorrer.”

Em média, os hospitais e laboratórios realizam no máximo cinco ressonâncias magnéticas com anestesia geral por semana. O agendamento também tende a ser mais demorado. “O paciente precisa ficar em recuperação após o exame. Não há local que comporte leitos para que esse tipo de procedimento seja realizado com uma freqüência maior.”

O medo da dor

Aparelhos robustos, que limitam o movimento, não assustam menos que agulhas finas, usadas para realizar exames de punção. A diferença, segundo o radiologista do Icesp, é o tempo de duração. “Não tem sentido sedar um paciente para realizar o líquor, por exemplo. A picada é dolorida, mas o procedimento é rápido.” Nesses casos, o especialista explica que há um trabalho psicológico intenso para acalmar e tentar diminuir a ansiedade do paciente. “Muitos pacientes choram, ficam nervosos. O medo do resultado também se mistura com o receio do exame. Quando o caso é muito extremo, sugerimos o uso de anestésicos utópicos.”

Para domar a fobia é preciso entender a espiral desse processo. O organismo reflete aos estímulos provocados pelo cérebro. Os pensamentos despertam e retroalimentam a ansiedade, provocando os sintomas do pânico, ensina Antônio Hélio Guerra Vieira filho, psicanalista do Hospital Sírio Libanês. Segundo ele, técnicas de terapia comportamental estabilizam a ansiedade e minimizam a carga dramática que o paciente dá a uma determinada situação.

“Há estudos que comprovam a capacidade e os efeitos de exercícios com palavras. É possível mexer com o funcionamento cerebral, principalmente no sistema límbico – ligado as fobias. Os pensamentos geram ansiedade, e é também com eles que a controlamos.”

Nesses casos, pondera o psicanalista, um acompanhamento de dois meses, com duas sessões semanais, é capaz de trabalhar o enfrentamento do problema e o controle da fobia. O processo parece simples: a cada consulta, o médico busca aproximar o objeto ou a situação de risco do paciente, controlando os níveis de ansiedade.

Tal técnica é recomendada àqueles que percebem, face à realização dos exames, a dificuldade de lidar com determinados medos. Guerra comenta que algumas fobias são genéticas. O medo de sangue e seringas, ou heritrofobia, uma vez constatado na família, passa a ser presente em outras gerações.

Hipnose

Induzir pensamentos positivos, que transmitam conforto e tranqüilidade, é um dos princípios da hipnose. A técnica tem sido usada pelo Hospital São Camilo, em São Paulo, para tratar náusea e dor crônica, provocadas pela quimioterapia, auxiliar pacientes em tratamento na câmara hiperbárica e realizar exames de imagem como a ressonância magnética.

Falando baixinho, pausadamente, com um tom suave e desenhando verbalmente a idéia de uma praia, cachoeira ou um belo jardim, o cardiologista Luiz Velloso mantém seus pacientes em uma espécie de transe durante o tempo necessário para a realização dos exames.

Há relatos de hipnose desde o Egito antigo. A estratégia ganhou popularidade e perdeu credibilidade ao ser apresentada em espetáculos circenses no século 20. Incorporada à medicina, a técnica não tem contra-indicação tampouco riscos, mas nem todas as pessoas são suscetíveis a ela. Segundo o especialista, 10% da população não conseguem ser hipnotizadas.

“A hipnose é a indução de uma convicção. Sugestionamos uma sensação de paz. Aquele que está disposto, sente o que foi sugerido. É preciso ética, confiança do médico e vontade. Se o paciente tem alguma doença cardíaca grave, a técnica não deprime a respiração, não acelera o coração. É muito segura. O único risco é não dar certo.”

O cardiologista explica que o método leva ao chamado de estado crepuscular. O paciente não dorme, fica consciente, mas não está totalmente acordado. “Do ponto de vista do organismo, é muito parecido ao sono”, esclarece.

Para a ressonância magnética, o procedimento já é usado há dois anos pelo Hospital, na unidade da Pompéia, na zona oeste da capital paulista. O especialista revela que, nesses casos, o sucesso é de 90%. “A maioria dos pacientes gosta e aprende a meditar. A hipnose é uma forma de meditação.”

Os resultados são ainda mais animadores quando é necessário o uso da câmara hiperbárica. O equipamento não permite sedação e é uma espécie de cápsula de oxigênio. É utilizado para tratar infecções bacterianas graves. O paciente recebe doses diárias de oxigênio puro dentro da máquina.

“Antes de usarmos a hipnose, os claustrofóbicos não tinham acesso a esse tratamento. A câmara é toda fechada, pequena, assustadora para quem tem fobia.”

Desde janeiro deste ano, o método tem sido feito no equipamento e, de acordo com o cardiologista, o resultado é fantástico: “Conseguimos sucesso em todos os pacientes.”

Autor:Lívia Machado

Fonte: Saúde – iG @ http://saude.ig.com.br/bemestar/sindrome-do-panico-na-hora-de-realizar-exames/n1237736898475.html

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Tratamentos de saúde realizados com hipnose

Hipnose é coisa séria. Por muito tempo não foi. Atração de circo no passado, agora é oferecida em clínicas. A situação começou a mudar no fim dos anos 1990, quando exames de tomografia comprovaram o efeito que a prática exerce no cérebro. Hoje está estabelecido que o método consiste em um estado mental de alta atenção, que permite ao paciente trabalhar uma série de problemas. Clínicas e hospitais particulares de São Paulo oferecem o serviço como parte do tratamento para diversas questões. Instituições públicas, como o Hospital das Clínicas e o Instituto do Câncer, só o fazem com recomendação de seu próprio corpo clínico. “Associada a outros métodos de tratamento, a hipnose aumenta muito a rapidez e a qualidade da terapia”, diz o psicólogo Guilherme Raggi, que pesquisa o assunto no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. “É possível confiar nas clínicas particulares em que o profissional não vende a hipnose como uma solução fácil”. Veja alguns tratamentos oferecidos na capital.

Tabagismo

Ao baixar a guarda, o paciente permite que o terapeuta crie novas conexões mentais, que substituem a sensação positiva atrelada ao cigarro pelo prazer em algum alimento saudável. Depois de alguns meses de terapia, o fumante deixa de sentir a necessidade do cigarro.

Dores crônicas

As pessoas sentem a dor em níveis diferentes: as mais sensíveis, ou em tratamentos dolorosos, podem interromper algumas conexões neuronais e, com isso, reduzir a sensação ruim. A mesma técnica ajuda a diminuir a náusea que se segue às sessões de quimioterapia.

Distúrbios alimentares

Criada no Rio Grande do Sul e disponível em São Paulo, uma forma curiosa de hipnose ajuda nos casos de compulsão alimentar: o paciente é convencido de que um balão imaginário foi colocado em seu estômago. Com isso, a saciedade vem mais rápido e o apetite diminui.

Depressão

Depois de uma consulta de avaliação, que costuma demorar até duas horas, o profissional identifica o perfil psicológico do paciente e seu nível de hipnose (quase todas as pessoas são hipnotizáveis, mas em graus diferentes). A partir daí, em sessões semanais, a questão é tratada

Dor de dente

Antes de ligar o famoso motorzinho, o dentista coloca o paciente em estado hipnótico. Induzido, o cliente não ouve os ruídos tão temidos. O profissional pode até trocar o ruído do obturador pelo som de uma cachoeira, por exemplo. Durante as cirurgias mais difíceis, a técnica reduz a sensação de dor.

Ansiedade

Um dos usos mais comuns da hipnose trata de crises de ansiedade, síndrome do pânico e fobias dos mais diversos gêneros. A técnica ajuda a pessoa a substituir o medo por sensações positivas e agradáveis. O pavor de aranha (ou a claustrofobia de entrar em elevador), por exemplo, pode se transformar numa leve sensação de expectativa.

Autor: Redação

Fonte: https://vejasp.abril.com.br/cidades/tratamentos-realizados-com-hipnose/

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Terapia baseada em Regressão ajuda a resolver traumas

Voltar ao passado e resolver problemas que ficaram escondidos na memória. Mais que isso, acessar lembranças possivelmente experimentadas em outras vidas e trazê-las ao presente para superar traumas e bloqueios. Esse é o objetivo da chamada terapia de vivências passadas, uma técnica terapêutica que, através da hipnose, leva os pacientes a estados alterados da consciência que facilitam o acesso ao inconsciente profundo.

Celso Pacheco
”A técnica é embasada em fundamentos científicos e só pode ser utilizada por profissionais especializados”, ressalta o psicoterapeuta Cláudio Américo Sproesser

Utilizada desde o século XIX, a terapia desperta interesse e curiosidade e, de tempos em tempos, ganha a atenção da grande mídia através de filmes e novelas, como a nova atração que a Rede Globo começa a exibir amanhã. Em ”Amor Eterno Amor”, nova novela das 18 horas, uma das personagens será uma psicóloga especializada em regressão.
O tema, apesar de envolto em uma aura de mistério, ultrapassa o limite das crenças e não se associa à fé no espiritismo ou em reencarnação. ”A técnica é embasada em fundamentos científicos e só pode ser utilizada por profissionais especializados com formação em psicologia ou médicos que atuem na área de saúde mental”, explica o psicoterapeuta Cláudio Américo Sproesser, especializado na chamada terapia de vivências passadas e que, desde 1989, já realizou mais de 20 mil regressões em pacientes.
”A volta pode ser a um passado pretérito (na atual vida) ou remoto (passado indefinido). O objetivo é levar a pessoa a compreender o que a incomoda”, explica. Segundo ele, todos os seres humanos trazem sentimentos reprimidos. Durante a regressão, é possível acessar fatos traumáticos não resolvidos e reprimidos no inconsciente profundo, que afloram no consciente com liberação de conteúdo emocional. ”Volta-se ao momento em que ocorreu o trauma e, com a experiência de vida atual, o indivíduo torna-se capaz de compreender o fato e superá-lo.”
Diante dos problemas, o psicoterapeuta alerta que existem dois caminhos a serem tomados: lutar ou fugir. ”Quem foge guarda ressentimentos. Quando a pessoa entende que pode lutar, consegue superar”, acrescenta, lembrando que no processo terapêutico convencional alguns pacientes apresentam fuga, bloqueio ou resistência para falar sobre os traumas. ”Nesses casos, a regressão ajuda a liberar os sentimentos.”
O psicoterapeuta esclarece, também, que a terapia de vivências passadas não implica na crença em reencarnação. ”É um psicodrama. A pessoa volta e revive verdadeiramente uma situação traumática em um passado que não precisa ser definido”, diz. O importante é que o processo leve à catarse capaz de liberar emoções contidas. A experiência do psicoterapeuta indica que, nas regressões, a maioria das pessoas vivencia momentos da vida de indivíduos comuns. ”Nunca tive um paciente que tivesse sido rei ou rainha.”
A regressão requer muita responsabilidade do profissional, que precisa ter passado por especialização de dois anos para praticá-la. ”É indicada para pessoas que sofreram traumas, mas não pode ser utilizada em portadores de doenças psíquicas ou indivíduos com cardiopatias, hipertensão ou mulheres grávidas”, enfatiza.
Apesar de não haver limite de idade para se submeter à técnica, é preciso ter motivos que justifiquem. ”Não dá para fazer uma regressão apenas para satisfazer a curiosidade”, reforça. A terapia pode incluir mais de uma sessão, até porque a história da pessoa pode ter mais de uma situação traumática ao longo da vida.
Sproesser compara a terapia de vivências passadas a uma ”cirurgia intrapsíquica”. ”Isso significa que, após a sessão, é necessária uma ‘assepsia pós-cirúrgica’, ou seja, trazer o paciente à realidade e levá-lo a compreender o fato passado”, diz.

Autor: Carolina Avansini

Fonte:  https://www.folhadelondrina.com.br/reportagem/terapia-baseada-em-regressao-ajuda-a-resolver-traumas-793300.html

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Hipnose ajuda pacientes com medo de fazer exame de ressonância magnética…

Para muita gente, hipnose é coisa de charlatão. Mas
a técnica, reconhecida pelo Conselho Federal de
Medicina (Parecer nº 42/1999), é aplicada por
médicos, psicólogos e dentistas como terapia
complementar para ajudar pacientes a vencer o
tabagismo, a dor crônica e o medo patológico, entre
outros problemas.

Pacientes com claustrofobia podem precisar de sedação para serem submetidos a exame de ressonância magnética

Pacientes com claustrofobia podem precisar de sedação para serem submetidos a exame de ressonância magnética…

Um pequeno estudo conduzido no Hospital São
Camilo, em São Paulo, mostra que a hipnose pode
ser útil para pacientes que sofrem de claustrofobia
(http://oqueeutenho.uol.com.br/portal/2010/02/05/5-
coisas-que-voce-deve-saber-sobre-fobia/) (aversão a
ambientes fechados, como elevadores) e precisam
ser submetidos a exames de ressonância magnética
(http://saude.hsw.uol.com.br/ressonanciamagnetica.
htm). Quem já passou pelo procedimento
sabe o quanto é desagradável: é preciso ficar imóvel
e o barulho é forte.
De acordo com o cardiologista Luiz Velloso, do Grupo de Hipniatria e Hipnoterapia
do hospital, cerca de 5% dos pacientes que precisam passar pelo exame
simplesmente não conseguem entrar no equipamento. “A pessoa não para de se
mexer, ou pede para sair”, conta.
Quando o medo torna o exame inviável, é preciso remarcar o procedimento e fazêlo
com sedativo, o que possui desvantagens: “No caso da ressonância cardíaca, por
exemplo, é preciso pedir para o paciente interromper a respiração algumas vezes, o
que não dá para fazer quando ele está sedado”. Além disso, a exigência do
anestesista aumenta o prazo para marcação do exame, e o paciente precisa estar
em jejum e acompanhado. Por tudo isso, surgiu a ideia de se utilizar a hipnose,
técnica que o cardiologista aprendeu quando ainda era estudante.
Dos 20 pacientes que precisavam fazer o exame e não tinham conseguido em
ocasiões anteriores, 18 foram suscetíveis à hipnose. Dois não compareceram e, ao
todo, 15 completaram o exame em transe hipnótico, sem precisar de sedação, o
que representou 93,8% de sucesso. O estudo foi publicado na revista “Radiologia
Brasileira”, do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem.
Consciência
Diferente do que se vê em filmes e circos, o transe não é um estado em que a
pessoa fica insconsciente e totalmente vulnerável aos comandos do hipnólogo.
“Você não consegue hipnotizar alguém que não queira”, explica Velloso, que
compara a técnica a práticas meditativas.
21/06/2018 Hipnose ajuda pacientes com medo de fazer exame de ressonância magnética – Notícias – Ciência
https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2010/07/27/hipnose-ajuda-pacientes-com-medo-de-fazer-exame-de-ressonancia-magn… 2/2
Inicialmente, o paciente hipnotizado é convidado a imaginar que está em um
ambiente relaxante e, então, o profissional começa a usar o sugestionamento. Para
os pacientes que imaginavam estar em uma praia, por exemplo, o médico dizia que
o barulho do equipamento de ressonância era o som das ondas.
Para a tradutora Elaine Pereira, que participou do estudo, o barulho da máquina foi
associado a cachoeiras. “Eu fiquei consciente, mas é como se eu não estivesse lá”,
lembra. Como outros pacientes, ela achou que o exame tinha demorado cinco
minutos, quando na verdade chegou a quase uma hora.
No São Camilo, a hipnose também é utilizada em programas antitabagismo, no
tratamento da dor crônica e da náusea provocada pela quimioterapia. “Não substitui
remédios, não é milagroso, mas ajuda bastante”, garante. Também está em
andamento um novo estudo, desta vez para tratamento em câmara hiperbárica,
outro procedimento desagradável para quem não suporta ambientes fechados.

Autor: Tatiana Pronin

Fonte: https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2010/07/27/hipnose-ajuda-pacientes-com-medo-de-fazer-exame-de-ressonancia-magnetica.htm

Estudo científico:  http://www.rb.org.br/detalhe_artigo.asp?id=923&idioma=Portugues

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Saiba como a hipnose pode ajudar no tratamento da dependência química

Segundo o especialista, vontade do paciente de se curar é fundamental para o sucesso

Já aconteceu de você estar dirigindo com “os pensamentos lá longe” e, de repente, chegar em casa sem nem se lembrar do trajeto que fez com o carro? Pois trata-se de exemplo clássico de transe hipnótico. Diferentemente do que os enredos dos filmes de suspense sugerem, a hipnose é um processo natural e pode auxiliar no tratamento de doenças, enfermidades e até a dependência química.

Nos últimos anos, a hipnose passou a ser reconhecida como terapia auxiliar pelos conselhos de psicologia, medicina, odontologia e fisioterapia, e começou a ser praticada em hospitais e consultórios. O terapeuta Fabiano Amorim, hipnólogo habilitado pelo Instituto Brasileiro de Hipnologia e membro da Sociedade Ibero-Americana de Hipnose Condicionativa, explica como funciona o tratamento:

– A hipnose é um estado de atenção focalizada, em que a pessoa fica mais concentrada. Ela se desliga das percepções externas sem perder seu estado de vigília. Por meio de técnicas específicas, o hipnólogo faz com que alguns comandos fiquem gravados na mente do paciente, que servirão para que ele haja de forma diferente diante dos problemas que geraram o tratamento. Isso, com o passar do tempo, acaba se tornando um hábito, que, no tratamento, é sempre sugerido para algo saudável, como uma compensação ao cérebro – explica.

Saiba como ocorre a hipnose
Saiba mitos e verdades sobre a hipnose

No último ano, o terapeuta, que possui clínica em Florianópolis, tratou cerca de 15 casos de dependentes químicos. Ele acredita que 80% dos pacientes conseguiram se livrar das drogas.

– Tive um caso, por exemplo, de uma menina de 28 anos que começou a usar drogas com o namorado. Ela usava maconha, depois passou para cocaína. Quando terminou a faculdade e voltou para a casa dos pais, ela se deu conta de que estava dependente da droga e pediu ajuda para a mãe, que foi quem me procurou. Foi um tratamento muito simples, principalmente porque a menina queria acabar com o vício. Em apenas duas sessões, ela já havia parado de usar. Após cerca de seis meses, fizemos mais uma sessão que chamamos de “manutenção” e, mais de um ano depois disso, falei com ela e ela nunca mais havia utilizado droga alguma – conta.

Segundo o especialista, o tratamento utilizado dependerá do resultado de uma avaliação prévia do histórico do paciente.

– Existem inúmeras técnicas, eu trabalho com a Ericksoniana, e PNL que são muito voltadas para a sugestão. Funciona assim: por meio de algumas frases e comandos, você faz com que a pessoa haja de determinada forma diferente alterando seus hábitos. Trabalho também com a condicionativa, outra técnica em que você coloca a pessoa em repouso em um sofá ou um divã, então inicia um processo de relaxamento que vai faz com que a concentração dela vá para outro lugar vai pra outro lugar e ela não fica pensando no que você está falando. Assim, os comandos vão entrando na mente. Tenho obtido ótimos resultados com esse método.

Amorim ressalta ainda que a vontade do dependente em se curar é fundamental para o sucesso do tratamento. O ambiente em que a pessoa se encontra também é muito importante.

– Se ele (o dependente) fizer o tratamento e sair do ambiente que o leva ao uso de drogas, o resultado será ótimo. No entanto, se ele voltar para um círculo social com usuários de drogas ou tiver uma família com problemas, a possibilidade de ter recaídas é grande – afirma.

E, para quem tem medo de ficar hipnotizado para sempre ou revelar seus segredos durante uma sessão, o terapeuta garante:

– O hipnotizado sempre está consciente durante as sessões. Muitas vezes, ele sai lembrando de tudo aquilo que o hipnólogo falou. Como o estado dele é mais focado em uma determinada ação que a gente pede, essas frases têm efeito. Mas existe um estado de vigília que não vai deixar o paciente fazer alguma coisa que vá contra os seus princípios. A pessoa pode sair no momento em que ela quiser. O transe, mesmo que profundo, levará a um estado natural de sono fisiológico, que por sua vez será cessado quando ela assim o quiser ou chegue o momento natural de acordar.

Autor:

Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/comportamento/noticia/2015/05/saiba-como-a-hipnose-pode-ajudar-no-tratamento-da-dependencia-quimica-4760181.html

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A medicina aprova a hipnose

Hospitais do Brasil e do Exterior usam o método no tratamento de sintomas de doenças como câncer, asma ou insônia

Primeiro foi a acupuntura. Agora, é a vez de a hipnose ser finalmente reconhecida e adotada pela medicina. O método começa a figurar entre o arsenal de recursos oferecidos por instituições de renome no mundo todo. É usado, por exemplo, no Memorial Sloan- Kettering Cancer Center e no M. D. Anderson Cancer Center, dois dos mais importantes centros de tratamento e pesquisa da doença, para diminuir efeitos colaterais da quimioterapia, como a fadiga e a dor. Também é utilizada no Hospital de Liège, na Bélgica, como opção de analgesia. No Brasil não é diferente. Já faz parte da rotina de serviços de primeira grandeza como o Hospital A. C. Camargo, de São Paulo, especializado na luta contra o câncer, e ganhou espaço no Hospital das Clínicas de São Paulo (HC/SP), a instituição que serve de escola para os estudantes da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). As indicações também são amplas.

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Só para citar algumas, além do câncer: dor crônica, transtorno do pânico, asma, tensão pré-menstrual, enxaqueca, analgesia em procedimentos dentários, alergias, problemas digestivos de fundo nervoso, fobias e insônia.

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Outro trabalho de resultado expressivo foi apresentado no congresso do Colégio Americano de Pneumologia, realizado no final do ano passado nos Estados Unidos. Coordenado por médicos do Massachusetts General Hospital, o estudo revelou que pacientes hospitalizados com doenças cardíacas submetidos a apenas uma sessão de hipnose tinham maiores chances de vencer a luta contra o tabagismo após seis meses do que aqueles que usavam adesivos para repor a nicotina. “Constatamos que a hipnoterapia está entre as melhores opções terapêuticas contra o cigarro”, afirmou Faysal Hasan, líder do trabalho. No Beth Israel Deaconess Medical Center e na Faculdade de Medicina de Harvard (EUA), pesquisadores constataram que a técnica tornou mais confortável e menos dolorosa a realização de biópsia de nódulos de mama. “A hipnose ajuda muito a diminuir o stress das mulheres que precisam passar por essa experiência”, disse Elvira Lang, professora de radiologia de Harvard. No Brasil, as pesquisas sobre os possíveis benefícios também começam a proliferar. Na Faculdade de Medicina da USP, campus de Ribeirão Preto, os médicos verificaram seu efeito como terapia auxiliar contra a dor de cabeça persistente. “Os resultados foram muito promissores. A hipnose pode ser um tratamento coadjuvante nesses casos”, afirma o neurologista José Geraldo Speciali, professor do departamento de neurologia da universidade.

Conclusões como essas estão motivando investigações mais profundas sobre os mecanismos pelos quais o método produz resultados. A explicação mais plausível obtida até agora é a de que a hipnose provoca modificações profundas no funcionamento do cérebro, alterações essas documentadas por exames de imagem precisos e sofisticados. Os achados derrubam por terra, de vez, a associação equivocada da técnica com algo místico, esotérico. Não é nada disso. Hoje, o conceito médico de hipnose é claro: trata-se de um estado alterado de consciência induzido por profissionais capacitados. Nesse estado, há mudanças nos padrões das ondas cerebrais e várias estruturas do órgão são ativadas com maior intensidade, em especial as relacionadas à memória e às emoções.

O objetivo é atingir um nível máximo de atenção para extrair da mente o que for preciso para ajudar no tratamento, aproveitando que as condições cerebrais obtidas deixam o paciente com maior abertura para ser sugestionado. “A pessoa desvia a atenção dos estímulos externos e a crítica diminui. Ela passa a entender e aceitar melhor as sugestões dadas pelo hipnólogo”, explica o médico Osmar Colás, coordenador do grupo de estudos de hipnose do departamento de psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Um trabalho muito interessante comprovou quanto os indivíduos de fato ficam abertos à sugestão, chegando a enganar o próprio cérebro nesse processo. O neuropsicólogo Stephen Kosslyn, da Universidade de Harvard, induziu voluntários hipnotizados a enxergarem cor em um painel totalmente cinza. Nos exames de imagem, verificou que as áreas cerebrais ativadas foram exatamente as acionadas para a percepção de cores variadas. “Isso prova que o cérebro se comporta de acordo com as sugestões”, afirmou o cientista à ISTOÉ.

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Contra as fobias, o mecanismo de mudança do entendimento é o mesmo. “Se a pessoa tem medo de avião, peço que se visualize em um aeroporto entrando na aeronave. Ela vivenciará esse momento de forma nítida e sem medo”, diz o psicólogo José Roberto Leite, da Unifesp. No caso de sua aplicação para tratar o stress pós-traumático, o objetivo é ajudar o indivíduo a modificar sua visão do evento responsável pelo trauma – um assalto, por exemplo. “Procuramos dar um novo significado ao que aconteceu, para que a sensação de medo ou ansiedade associada ao fato não apareça mais”, explica o médico Luiz Carlos Motta, presidente da Sociedade Brasileira de Hipnose e Hipniatria. O treinamento constante permite que o indivíduo aprenda a se autohipnotizar nos momentos necessários para superar as situações desencadeantes dos problemas.

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O momento atual da hipnose marca uma virada importante para uma ferramenta cuja história foi pontuada por altos e baixos. Um dos primeiros registros de sua utilização é na Antigüidade, pelos egípcios. No entanto, o olhar mais científico só começou no século 18, com pesquisas feitas pelo médico austríaco Franz Mesmer. No século seguinte, o inglês James Braid definiu o transe como um “estado de sono do sistema nervoso”. Por isso, cunhou o termo hipnose, que vem do grego Hypnos, o deus do sono. Posteriormente, porém, Braid se arrependeu da criação ao verificar que hipnose e sono são coisas diferentes. No século XX, o austríaco Sigmund Freud, o criador da psicanálise, usou o recurso no tratamento da histeria, mas o abandonou. O resgate da técnica só veio anos depois, na Primeira Guerra Mundial, como opção de analgesia durante cirurgias realizadas nos campos de batalha.

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Durante todos esses anos, entretanto, charlatões se apropriaram do método e o usaram como um rentável atrativo para shows em circos e programas de televisão. Infelizmente, para muita gente essa ainda é a idéia de hipnose. No entanto, basta conhecer um profissional sério e que usa a técnica com finalidade médica para esquecer a imagem caricata de um hipnotizador de aparência exótica, capaz de transformar seu paciente em um zumbi. Primeiro porque o pêndulo deixou de ser o instrumento preferido da maioria dos médicos. Hoje, grande parte das induções é feita por meio de relaxamento dirigido por palavras ou toque em pontos específicos da face, entre outras técnicas (usam-se ainda, é verdade, recursos como um pingente de cristal, nos casos em que o paciente responde bem a estímulos visuais). Outro equívoco é imaginar que qualquer um pode ser hipnotizado de uma hora para outra, mesmo contra sua vontade. “Pessoas muito sensíveis podem entrar no estado hipnótico sem perceber, mas é raro. Normalmente, quem não quer, resiste, e não entra em transe. Além disso, aquele que deseja sair do estado hipnótico pode demorar um pouco, mas consegue”, diz o médico Colás.

 

Autor: Cilene Pereira e Mônica Tarantino

Fonte: https://istoe.com.br/11418_A+MEDICINA+APROVA+A+HIPNOSE/

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Hipnose funciona?

Sim, ela realmente existe. E não é fraude, truque nem coisa de gente impressionável. Veja como a hipnose consegue mexer com as estruturas mais profundas da mente humana

Olhe para cá!
E antes de começar a ler a reportagem, siga estes passos para se auto-hipnotizar

1. Pare
Vá para um lugar bem silencioso (ou coloque fones de ouvido tocando uma trilha sonora bem suave, new age mesmo). Sente-se da forma mais confortável possível e mantenha as pernas e os braços separados. Descanse alguns minutos.

2. Imagine
Agora imagine que você está dentro de um barquinho, num lago bem tranquilo. Sinta como o barquinho balança devagar e agradavelmente. Para a frente, para a direita, para trás, para a esquerda…

3. Sinta
Uma enorme preguiça toma conta da sua perna esquerda. Pense: “Minha perna esquerda está ficando pesada, cada vez mais pesaada e cansada”. Mentalize por alguns minutos – até sentir que a sua perna realmente ficou semiparalisada.

4. Renda-se
Agora é a perna direita que está ficando pesada. Cada vez mais pesaada e cansada… Repita o processo com ela e com os braços, primeiro o direito e depois o esquerdo, até que todos os seus membros fiquem dormentes.

5. Induza
A esta altura, você deve estar respirando bem devagar e sentindo um relaxamento profundo. Parabéns! É o estado de indução hipnótica. Agora mentalize um objetivo simples (como “vou comer menos” ou “não sentirei mais vontade de fumar”).

6. Desperte
Depois de repetir a mentalização por alguns minutos, pare e diga a si próprio que a hipnose acabou. Vá despertando sem pressa, até voltar ao normal. Você sentirá sonolência e leve desorientação, como quem acaba de acordar.

Quando o hipnólogo Fabio Puentes chegou à redação da SUPER, foi recebido com uma mistura de receio e descrédito. Talvez você o conheça: ele é aquele homem de sotaque portenho (na verdade, uruguaio) que costuma aparecer em programas de TV hipnotizando as pessoas – e às vezes sujeitando-as a situações constrangedoras. Nenhum de nós queria ser forçado a imitar uma galinha, daí o receio. Mas poucos acreditavam que Puentes tivesse mesmo algum poder, e argumentos como “isso não passa de armação” e “só faz efeito em gente de cabeça fraca” dominavam as conversas. Mas uma hora depois, o clima era completamente diferente. Puentes não conseguiu transformar ninguém em zumbi. Mas fez pessoas levantar 25 quilos com apenas dois dedos, paralisou o braço do designer Gabriel Gianordoli e colou as mãos do nosso redator-chefe – pessoas absolutamente céticas, nada impressionáveis. E a redação cheia de incrédulos foi obrigada a admitir o que a ciência está começando a aceitar: a hipnose realmente existe, não é mágica nem truque e vai além do simples ato de sugestionar os outros. É um fenômeno neurológico, que acontece bem no meio do cérebro e é capaz de alterar o estado normal das pessoas. Mas como ela funciona? E até que ponto pode ser usada para dominar a cabeça dos outros – e controlar melhor a sua própria mente?

A hipnose começou a ser praticada no século 18, quando o médico alemão Franz Anton Mesmer defendeu sua tese de doutorado na Universidade de Viena. Mesmer propunha uma ideia estapafúrdia: a atração gravitacional entre a Terra e outros corpos celestes afetava a saúde das pessoas, sendo responsável por vários tipos de doença mental. Por incrível que pareça, a tese foi aceita e Mesmer recebeu o diploma em 1766. Como desgraça nunca vem sozinha, logo ele começou a acreditar em outra besteira – o corpo humano estava cheio de fluidos magnéticos, cujo desequilíbrio era nocivo e deveria ser corrigido. No tratamento, o paciente ficava sentado numa cadeira enquanto Mesmer olhava em seus olhos, pedia que se concentrasse ou tocava em seus braços e mãos – técnicas similares às da hipnose moderna.

Em 1778, depois que não conseguiu curar uma pianista acometida de cegueira nervosa, Mesmer foi expulso de Viena e se instalou em Paris. Mais ousado, ele passou a andar vestido de violeta e a usar uma varinha de condão (objeto que ele inventou). Sua clínica foi o maior sucesso, e em 1784 o rei Luis 16 formou uma comissão de cientistas notáveis, que incluía Antoine Lavoisier e Benjamin Franklin, para estudar os poderes de Mesmer. Eles concluíram que se tratava de um charlatão (a teoria dos fluidos magnéticos, claro, era pura bobagem), mas que tinha alguns poderes: ele representava um perigo para a sociedade, porque supostamente era capaz de “mesmerizar” – palavra que se tornou um sinônimo de enfeitiçar – as pessoas contra a vontade delas.

As técnicas de Mesmer foram proibidas, e a hipnose começou a se transformar em show circense. Mas alguns discípulos continuaram a acreditar na sua eficácia como tratamento. Um deles era o médico escocês James Braid. Em 1843, ele resolveu trocar o nome da mesmerização para torná-la mais aceitável. E cunhou o termo “hipnose” – que vem de Hypnos, a deusa grega do sono. Braid adotou uma abordagem mais científica, e a partir daí a hipnose passou a ser estudada por gente mais séria – como o francês Jean-Martin Charcot (1825-1893), considerado o pai da neurologia, o psicólogo russo Ivan Pavlov (1849-1936) e o próprio Freud, que chegou a hipnotizar seus pacientes no começo da carreira.

Mesmo assim, a hipnose só começou a ser aceita pela ciência em 1997, quando o psiquiatra americano Henry Szechtman fez uma experiência com 8 voluntários. Eles foram vendados e ouviram uma gravação que repetia a seguinte frase: “O homem não fala muito. Mas, quando ele fala, vale a pena ouvir o que diz”. Szechtman desligou o som e pediu aos voluntários que tentassem imaginar a frase. Em seguida, hipnotizou todo mundo e disse que iria tocar a fita novamente. Era mentira; não havia som nenhum. Mesmo assim, os voluntários disseram ter ouvido a gravação – eles sofreram uma alucinação auditiva por causa da hipnose. Monitorando o cérebro dos voluntários, o cientista descobriu o seguinte. Durante a alucinação e quando a gravação estava tocando de verdade, a atividade do cérebro era idêntica. Já quando as pessoas apenas imaginavam o som, a atividade era diferente. Outros estudos comprovaram esse efeito, e permitiram chegar a uma conclusão definitiva: a hipnose existe, não é fingimento e tem um efeito característico sobre o cérebro – é uma simulação perfeita da realidade, muito mais forte que a imaginação ou a autossugestão. Uma pessoa hipnotizada pode literalmente ver, ouvir e sentir o que é sugerido pelo hipnotizador. Mas como isso acontece?

Homem x réptil

A resposta começou a aparecer num teste feito pelo neurocientista Pierre Rainville, da Universidade de Montreal. Ele pediu que voluntários mergulhassem a mão em tigelas com água muito quente (a 47 oC). Como estavam hipnotizadas, as cobaias não sentiam dor. Rainville observou o cérebro daquelas pessoas e descobriu algo estranho. O sistema límbico, que é um pedaço primitivo do cérebro que nós herdamos dos répteis e processa os sinais que vêm do corpo, como a dor, estava operando normalmente. Mas o neocórtex, uma região cerebral que só existe nos mamíferos avançados e é responsável pela nossa consciência, ignorava os sinais do sistema límbico. É como se, durante a hipnose, o “cérebro humano” parasse de se comunicar com o “cérebro reptiliano”.

É por isso que a hipnose tem efeitos tão profundos. A pessoa não fica dormindo. Fica acordada, consciente e sabendo que está sendo hipnotizada. A diferença é que, como o neocórtex é privado das informações fornecidas pelo sistema límbico (que além de processar a dor também controla a memória e reações como desconfiança, vergonha, medo, fome, iniciativa, prazer e desejo sexual), a consciência fica sem reservas nem referências – e, por isso, totalmente vulnerável às sugestões do hipnotizador.

Esse poder pode servir para obrigar uma pessoa a imitar uma galinha, mas também tem uso terapêutico. O Conselho Federal de Odontologia acaba de regulamentar o uso da hipnose – os dentistas que fizerem um curso especial, de 180 horas, poderão utilizá-la como complemento da anestesia. E o Conselho Federal de Medicina já reconhece a hipnose como ferramenta no tratamento de dores crônicas (o Hospital das Clínicas, em São Paulo, oferece a hipnoterapia como opção para tratar as dores de pacientes de câncer) e em várias formas de psicoterapia – há estudos comprovando que ela é eficaz contra o tabagismo, a ansiedade, a depressão e outros transtornos psíquicos. Pesquisas recentes também constataram, de maneira surpreendente, efeitos fisiológicos da hipnose: há indícios de que possa ajudar no tratamento de hipertensão e de problemas gastrointestinais e no sistema imunológico. Tudo isso depende, claro, do seu grau de sensibilidade. Por que algumas pessoas podem ser completamente tomadas pela hipnose, enquanto outras são imunes a ela? E como técnicas tão banais, como balançar um reloginho na frente de uma pessoa, podem ter tanta força sobre a mente?

Você é hipnotizável?

A hipnose é muito mais comum do que se imagina. Você já deve ter se auto-hipnotizado milhares de vezes e nem percebeu. Um exemplo: sabe quando você está indo para algum lugar, mas acaba se distraindo com os próprios pensamentos e ao chegar nem se lembra do caminho que fez? É uma forma fraquinha de hipnose. “O estado hipnótico é parecido com o que acontece quando você fica absorto, lendo um livro ou vendo um filme”, afirma o psiquiatra e especialista em hipnose David Spiegel, da Universidade Stanford. É um estado de grande atenção, em que o cérebro foca em uma coisa e se desliga do resto. Mas não tem nada de extraordinário; é um mecanismo que faz parte do funcionamento normal do cérebro.

Existem vários métodos de hipnotizar (veja no quadro ao lado), mas todos seguem a mesma lógica. Tanto faz se o hipnólogo balança um objeto ou diz palavras suaves – o que conta é prender a atenção da pessoa e reduzir seu grau de inibição. Se essas duas condições forem atendidas, pronto: você conseguiu calar o sistema límbico e cativar o neocórtex, e a pessoa está hipnotizada. “O que você diz para hipnotizar a pessoa não é tão importante. O que importa é o seu jeito, o seu tom de voz”, ensina Fabio Puentes.

Para o psicólogo americano Michael Nash, autor de dezenas de estudos sobre hipnose e organizador do maior livro sobre o assunto, o Oxford Handbook of Hypnosis, nossa suscetibilidade à hipnose pode ser obra da seleção natural. Ao longo da evolução da humanidade, em que as situações de dor eram muito mais comuns do que hoje (a anestesia como a conhecemos só foi inventada no século 19), quem tinha mais capacidade de ignorar o próprio sistema límbico e suportar o sofrimento físico levou vantagem na vida. Viveu mais e gerou mais descendentes, que foram espalhando essa característica pela humanidade. É por isso que, hoje, 80% da população mundial é hipnotizável em algum grau. Mas como medir o grau de sensibilidade à hipnose? Os métodos mais famosos são a Escala Grupal de Harvard, criada em 1962, e a Escala Stanford, de 1959. Este último, individual, é o mais usado pelos pesquisadores. Consiste num teste de mais ou menos 50 minutos, com 3 sessões de 12 exercícios que testam habilidades hipnóticas cada vez mais difíceis – como regressar mentalmente à infância, ficar sem poder abrir os olhos, obedecer a uma sugestão pós-hipnótica (pular da cadeira sempre que ouvir determinado som, por exemplo), tornar-se incapaz de sentir odores fortes e desagradáveis, e o exercício mais difícil de todos, esquecer tudo o que aconteceu durante a sessão. Esses testes foram aplicados em milhares de pessoas, ao longo de várias décadas, e descobriram várias coisas. A sensibilidade à hipnose se mantém estável durante a vida (é a mesma na infância, na idade adulta e na velhice), não tem relação com o sexo, a escolaridade ou a inteligência das pessoas. E é hereditária.

Existe um teste rápido que você mesmo pode fazer. Leia a frase a seguir: “Quando o carro vermelho buzinou, o cachorro preto latiu e chegou ao portão da casa amarela”. Agora feche os olhos e responda: quais são as cores das palavras desta frase? Não estou perguntando os nomes escritos; quero saber as cores da tinta que usamos para imprimir as palavras em destaque. Se o seu cérebro é um pouco hipnotizável, como o de 80% das pessoas, você terá alguma dificuldade para responder – porque sua mente aprendeu e sabe, instintivamente, que o significado das palavras é mais importante que a cor delas. Já se você for extremamente hipnotizável, como 15% da população, respondeu no ato e sem problemas.

Isso se deve a uma diferença estrutural no cérebro. Pesquisas feitas na Universidade de Virgínia, nos EUA, revelaram que o cérebro das pessoas altamente hipnotizáveis possui duas características marcantes. É mais assimétrico – a divisão de tarefas entre os dois hemisférios do cérebro é mais intensa do que em pessoas comuns. E seu corpo caloso, estrutura que conecta o hemisfério esquerdo ao direito, é em média 31,8% maior. Os cientistas especulam que a superconexão faça as informações fluir mais facilmente dentro do neocórtex (que se divide entre os dois hemisférios do cérebro). E por isso o cérebro tenha maior facilidade em suprimir, ou ignorar, a atuação do sistema límbico.

O lado perigoso da hipnose

No filme Sob o Domínio do Mal (“The Manchurian Candidate”, 1962), Frank Sinatra faz o papel de um major americano que é hipnotizado pelos comunistas para matar o presidente dos EUA quando ouvir um sinal por telefone. Isso é possível? Mais ou menos. A sugestão pós-hipnótica realmente existe – é possível programar o cérebro de pessoas altamente suscetíveis. Mas só com instruções muito simples (pular ao ouvir um sinal). Ela não funciona com ordens complexas, que envolvam várias etapas de raciocínio ou sejam contra a índole do indivíduo; se a pessoa normalmente não mataria o presidente, não irá fazê-lo sob hipnose. Além disso, é possível resistir à sugestão pós-hipnótica, que costuma desaparecer após alguns minutos (em casos extremos, alguns dias). Ou seja: ao contrário da crença popular, uma pessoa hipnotizada não vira um robô nem fica em transe para sempre se o hipnotizador sumir. Isso não quer dizer que os hipnotizados não possam ser induzidos a fazer coisas que não querem (ou não existiria o truque de fazê-los comer cebola achando que é maçã).

Também é possível hipnotizar as pessoas mais sensíveis contra a vontade delas, usando truques para pegá-las de surpresa. O psiquiatra americano Milton Erickson costumava dominar seus pacientes com um simples aperto de mão. Ele massageava o pulso do paciente, que ia ficando relaxado e sem reação. Seja como for, não é preciso ter medo. Mesmo se você for altamente sensível, basta ficar longe dos hipnotizadores ou não prestar atenção neles. Afinal, hipnose é um estado extremo de atenção. Se você não presta atenção, não pode ser hipnotizado. Também não há evidências de que a hipnose cause qualquer dano. Ela só tem um risco: pode induzir falsas memórias.

É isso aí. Ir a um terapeuta, sentar-se no divã e fazer hipnose com o objetivo de acessar memórias reprimidas é bastante perigoso. Como desconecta o sistema límbico, que é o responsável pela formação e manutenção das memórias, a hipnose realmente pode levar a falsas lembranças. Se um terapeuta estiver convencido de que um paciente sofreu abuso na infância, por exemplo, pode hipnotizá-lo para que ele tente se recordar do fato – e acabar implantando sem querer (ou de propósito) a memória de uma coisa que nunca aconteceu. Isso começou a ficar evidente nos anos 90, quando uma série de casos foram parar na Justiça dos EUA. Depois da hipnose, elas passaram a se lembrar de acontecimentos medonhos, como abuso sexual e rituais satânicos, que na verdade jamais tinham ocorrido. Isso causou um grande escândalo, e levou a Universidade de Washington a fazer uma série de estudos impressionantes sobre o assunto.

Os pesquisadores descobriram que, sob hipnose, 70% das pessoas ficam receptivas a falsas memórias. E as terapias que prometem acessar memórias reprimidas são muito nocivas: fazem com que os pacientes corram maior risco de perder o emprego e a vida social e tenham até 500% mais possibilidade de ir parar num hospital psiquiátrico. Por isso, hoje esse tratamento é desaconselhado pela Associação Médica Americana. Se você for fazer algum tipo de hipnose, evite técnicas e exercícios que mexam com a memória. Tirando isso, não há problema. A hipnose é uma ferramenta poderosa, que já vem embutida no cérebro e pode ser usada de maneira positiva. O pior que pode acontecer é ela não funcionar com você. Mas calma… você é pelo menos um pouquinho hipnotizável, não é? Relaxe, feche os olhos, respire. Sua cabeça está ficando pesada. Pesada e cansaaada…

As portas da percepção
Os 5 métodos mais usados para hipnotizarFixação de olhos
É o clássico método do reloginho, e foi criado por James Braid – o inventor da palavra “hipnose”. O hipnotizador pede ao paciente que se concentre fixamente em algum objeto.

Narrativa
Consiste em pedir ao paciente que relaxe membro a membro – após o que, num tom calmante, o hipnólogo o leva a imaginar uma história.

Confusão
Criado para lidar com pessoas resistentes, consiste em iludir a pessoa com atos incomuns – como um aperto de mão que se prolonga e vira uma espécie de massagem.

Desequilíbrio
O hipnotizador diz ao paciente que se coloque numa posição na qual seja difícil se manter de pé. E ao mesmo tempo, pede que ele se concentre em seus membros.

Choque
Consiste em simular uma hipnose comum, passando as mãos na cabeça da pessoa – mas de repente fazer um gesto brusco, jogando a cabeça para trás enquanto grita “durma”!

Isto aqui dá
O que a hipnose realmente pode fazerAnestesiar uma pessoa
Funciona. Em 1845, antes da popularização da anestesia, o médico escocês James Esdaile já usava a hipnose em cirurgias e amputações.Curar tabagismo, compulsões e vícios em geral
Funciona. Mas o tratamento também deve ter terapia, e é preciso refazer periodicamente as sessões hipnóticas.

Implantar memórias
Funciona. Há casos de falsas memórias que acabaram na Justiça e começaram na atuação desastrada (ou maldosa) de hipnoterapeutas.

Sugestões pós-hipnóticas
Funciona. É possível condicionar uma pessoa para que ela reaja a certos sinais – como pular toda vez que ouvir determinado som, por exemplo.

Hipnotizar alguém à força
Funciona. Existem técnicas que permitem hipnotizar a vítima sem que ela perceba. Mas isso só dá certo se você dedicar atenção ao hipnotizador.

Isto não dá
Veja em que situações a hipnose não tem o menor efeitoApagar memórias
Não funciona. Pessoas altamente hipnotizáveis podem se esquecer de acontecimentos, mas acabam se lembrando deles após algum tempo.Acessar memórias reprimidas
Não funciona. As supostas lembranças (que no Texas são aceitas como prova judicial) são contaminadas pela imaginação.

Hipnotizar bichos
Não funciona. Hipnose é um fenômeno da parte mais moderna do cérebro humano. O que acontece com animais é apenas catatonia (paralisia).

Controle da mente
Não funciona. Mesmo pessoas altamente hipnotizáveis não se tornam zumbis. E a hipnose cessa após alguns minutos (ou quando o hipnólogo vai embora).

Regressão a vidas passadas
Não funciona. Mesmo porque a ciência não acredita em reencarnação.

Para saber mais

The Oxford Handbook of Hypnosis
Michael Nash, Oxford University Press, 2008.

Autor: Fábio Marton

Fonte: https://super.abril.com.br/ciencia/hipnose-funciona/

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Hipnoterapia: um aliado para superar traumas e doenças

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Todo mundo já ouviu falar em hipnose, ou, pelo menos, viu algum vídeo associado à prática em canais de entretenimento. Nesses casos, a técnica é relacionada ao misticismo e ao ilusionismo. Porém, a hipnoterapia é um assunto sério e pode ser uma grande aliada em questões ligadas à saúde. Aprenda em quais situações utilizá-la.

Em palavras simples, a hipnose é um estado de atenção extrema. Ou seja, um estado em que a mente é “desligada” de qualquer estímulo externo, podendo então ser induzida de acordo com estímulos dados pelo hipnotizador”
Fabiano Amorim, hipnólogo

Atualmente, a hipnose é reconhecida e recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como tratamento complementar a uma série de doenças e problemas de ordem física e emocional.
O hipnólogo Fabiano Amorim, habilitado pelo Instituto Brasileiro de Hipnologia, afirma que a prática é responsável por aliviar dores corporais, auxiliar nos relacionamentos interpessoais e, principalmente, tratar distúrbios emocionais como a depressão, a ansiedade e o medo.

Confira as aplicações mais comuns:

1/5Ansiedade – a terapia por hipnose pode apresentar resultados rápidos e surpreendentes, fazendo com que os pacientes reaprendam a lidar com os sentimentos ruins e tirem de suas mentes aquilo que afeta o seu dia a dia

2/5Depressão – com técnicas pontuais e assertivas, o hipnólogo é capaz de desenvolver um trabalho focado na inteligência emocional, trabalhando sentimentos ruins e devolvendo a qualidade de vida e a autoconfiança aos pacientes

3/5Tabagismo – a hipnose age de forma a diminuir a atividade crítica do cérebro, e, assim, pode-se inserir no inconsciente o desejo de largar o cigarro e ter uma vida saudável

4/5Emagrecimento – o hipnólogo pode agregar gatilhos emocionais que ajudem o paciente a gostar mais de alimentos saudáveis, a ter força de vontade para malhar, a pensar duas vezes antes de repetir, etc

5/5Insônia – durante as sessões, o hipnólogo consegue acessar o inconsciente do paciente, ajudando-o a encontrar alternativas para driblar os problemas e as tensões acumuladas

Como funciona a hipnose?
A hipnose pode ser aprendida e utilizada por qualquer pessoa bem preparada como uma ferramenta para induzir um estado no qual o indivíduo fique suscetível a mudanças e transformações. Por meio da prática, ganha-se acesso ao subconsciente da mente e às suas funções.

Rodrigo Henrique, 33 anos, é um hipnólogo de Brasília e faz trabalhos voluntários pelas ruas da cidade, hipnotizando pessoas que passam pelo local. Ele se autointitula um “guia”, que tem como objetivo levar, mediante comandos, o consciente do cérebro humano a controlar o inconsciente.

O profissional compareceu ao Metrópoles para demonstrar a técnica na prática. Segundo Rodrigo, tanto a hipnose clínica como a de entretenimento podem ser realizadas utilizando o mesmo método. A diferença é que, na clínica, o hipnólogo alcança níveis mais profundos no subconsciente, habilitando mudanças comportamentais e emocionais.

O que é hipnoterapia?
A hipnoterapia é uma forma de promover mudanças por meio do uso da hipnose.

Milhares de pessoas buscam alívio a suas aflições no procedimento após terem procurado soluções em várias outras formas de terapia disponíveis. Para alguns, a resistência ao método se deve à fama de a hipnose ainda estar associada – hoje muito menos – a um processo macabro ou negativo, de perda de controle, de lavagem cerebral ou de abuso da vontade alheia.

Alguns profissionais como psicólogos, médicos e fisioterapeutas aderiram à prática da hipnoterapia com o objetivo de auxiliar no processo de melhoria dos resultados em seus pacientes. O Conselho Federal de Odontologia (CFO) foi uma das primeiras entidades de classe a regulamentar a hipnose como ferramenta de seus profissionais. Os odontologistas utilizam a técnica para estimular a perda do medo e as fobias relacionadas aos procedimentos cirúrgicos.

Depoimento
Victor Santos, 27 anos, atualmente empresário, hipnoterapeuta e coach, foi diagnosticado com depressão há cinco anos. Ele perdeu o emprego, o contato com alguns amigos, além de gastar muito dinheiro nos consultórios médicos, bem como para fazer exames. Diante de tanta frustração com os métodos convencionais de cura, o rapaz resolveu pesquisar sobre outro tratamento e encontrou a hipnose.

“Após mais de 3 anos fazendo tratamentos convencionais, tomando vários remédios (já cheguei a tomar 6 comprimidos por dia), e com pouco resultado, algumas melhoras e muitas recaídas, por acaso encontrei a hipnose na internet”, detalhou. “Vi uma entrevista falando que a técnica ajudava pessoas com depressão, síndrome do pânico, ansiedade e outros problemas que afetam a mente humana, e fui à procura de um terapeuta”, relatou Victor.

O empresário encontrou Talles, profissional do Hipnose Institute, responsável pelo tratamento com a hipnoterapia. Segundo o paciente, após 1 mês e meio, e apenas quatro sessões, seus problemas foram superados e, assim, surgia uma nova paixão. Victor gostou tanto da técnica que resolveu estudar e tornou-se hipnoterapeuta, sendo o pioneiro de sua cidade.

Dúvidas e mitos
O hipnotizado pode perder a consciência?
Mito. Pelo fato de haver casos de transe profundo e, assim, ocorrer amnésia, muitas pessoas creem que estavam inconscientes, mas a verdade é que, mesmo nesses casos, o paciente fica consciente durante todo o processo, relata Fabiano Amorim.

O paciente pode ficar preso ao transe?
Não. O transe, mesmo que profundo, leva a um estado natural de sono fisiológico que será cessado quando o paciente quiser ou quando chegar o momento natural de acordar, afirma o hipnólogo.

Pode ocorrer a dependência ao uso da técnica?
Segundo o especialista, isso é um mito. Por se tratar de um processo natural, a necessidade de tratamento vai deixando de existir à medida que a pessoa começa a encontrar conforto para suas aflições.

A hipnose realiza milagres?
Não há milagres na hipnose. E somente com a total confiança do hipnotizado no hipnotizador é possível ocorrer o processo. Algumas pessoas chamam de fé, outras de pensamento positivo, e alguns dizem que basta querermos, mas por meio das técnicas de hipnose podemos chegar mais facilmente ao inconsciente e “moldá-lo” a hábitos saudáveis, garante o hipnoterapeuta Fabiano Amorim.

A técnica pode debilitar a mente?
Pelo contrário! A hipnose reabilita a energia do hipnotizado e suaviza os sentimentos, deixando a mente mais livre e leve. O hipnólogo salienta, ainda, que o processo possui técnicas de relaxamento que, por si só, já são uma importante ajuda mental.

 

Autor: Thayna Schuquel

Fonte: https://www.metropoles.com/brasil/saude-br/parece-magica-mas-nao-e-aprenda-a-romper-os-estereotipos-da-hipnose

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Dorme, dorme, dorme. É assim que funciona a hipnose? Cientistas explicam…

Você está com sono, com muito sono…e quando eu estalar os dedos. Calma. Será
que a hipnose funciona realmente assim?
Apesar do uso de hipnose ser comum em shows de TV e filmes místicos, ela é uma
ferramenta de diagnóstico e tratamento médico reconhecida pelo Conselho Federal
de Medicina desde a década de 1990.
Hipnose é um estado mental em que a atenção da pessoa fica concentrada e a
consciência reduzida, assim ela passa a ser mais suscetível a sugestões. Esse
estado hipnótico chamado de indução acontece após uma série de instruções
preliminares e sugestões. A hipnose funciona modulando a atividade em regiões do
cérebro associadas à atenção focada. As técnicas usadas em shows e na área
médica são semelhantes, mas em tratamentos ela é direcionada e envolve
sugestões mais aprofundadas e diretas. O uso é comum na odontologia, psicologia,
fisioterapia e terapia ocupacional, nestes campos ela chamada de hipnoterapia.

Hipnose de palco
Na TV e na internet, bastam alguns segundos para que o hipnotizador faça a
pessoa imitar uma galinha ou sair por aí pulando. Antes disso, é comum ele fazer
demonstrações com a plateia, como induzir as pessoas a ficarem com as mãos
coladas, isso na verdade são testes para determinar quem é mais suscetível à
hipnose e ajuda a escolher quem vai fazer a demonstração maior. Se você prestar
atenção vai perceber que algumas vezes, quando alguém é escolhido
aleatoriamente, essa pessoa é deixada para “depois”, isso porque provavelmente
trata-se de alguém que não entraria em transe profundo.

“Nos testes é usado uma linguagem hipnótica, com
voz monótona, constante e observando se a
pessoa está respondendo. A respiração é fundamental, no começo é mais agitada, quando a
pessoa está entrando em transe é mais profunda e lenta.“Márcia Mathias, presidente da Ahierj (Associação de Hipnose do Estado do Rio de Janeiro

De acordo com os especialistas, nesse ambiente entram em ação a pressão social
e um sentimento de cooperação com o hipnotizador.” Hipnose não é um poder
mágico. Ela se vale do nosso funcionamento psicológico e social normal para
funcionar. Em geral as pessoas ‘tentam ajudar inconscientemente’ para que o
procedimento dê certo”, explica o psicólogo Guilherme Raggi, pesquisador do tema
no Instituto de Psicologia da USP.
Na verdade, praticamos momentos de auto-hipnose diariamente quando nos
concentramos ao ponto de não perceber o tempo passar ou o que está
acontecendo a nossa volta, ou mesmo quando não escutamos alguém que está
próximo nos chamar.
Hipnotizar pode até ser fácil, mas nem todo mundo pode ser facilmente
hipnotizado. De acordo com um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade
de Stanford, publicado em 2012, a hipnose não está ligada a um traço de
personalidade, mas a diferenças nas reações do cérebro.
Usando ressonância magnética, os pesquisadores analisaram a atividade cerebral
de pessoas mais e menos suscetíveis a hipnose e descobriram que em pessoas
altamente hipnotizáveis as regiões cerebrais responsáveis por tomadas de decisões
e que definem se uma coisa é mais importante do que outra eram ativadas ao
mesmo tempo durante a sessão, enquanto nas menos suscetíveis havia pouca
conectividade entre essas áreas do cérebro.
“Muitas pessoas não são hipnotizáveis. A habilidade de entrar em transe hipnótico é
muito variável. São necessárias três coisas básicas: a pessoa precisa ser
neurologicamente normal, ser uma pessoa com boa capacidade de imaginação e
precisa haver vínculo de confiança no hipnotizador. Se a pessoa não acredita até dá
para hipnotizar, desde que ela se disponha a participar”, explica o obstetra Osmar
Ribeiro Colás, presidente da Associação Brasileira de Hipnose.
Por exemplo: uma pessoa induzida a acreditar que não tem olfato e não
apresentam reação quando um vidro de amônia é agitado próximo ao nariz, são
consideradas muito sugestionáveis. Os cientistas acreditam que entre 15 a 20% da
população sejam muito suscetíveis a hipnose, cerca de 10% não podem ser
hipnotizadas e as demais tem níveis variáveis.
Para o psicólogo Maurício da Silva Neubern, da UnB (Universidade de Brasília), o
processo hipnótico é a junção de dois elementos. Um processo comunicativo
específico e o estado de transe. “Nesse estado há uma alteração das referências
entre o “eu” e o mundo, que envolvem tempo, espaço, matéria, causa, outro e
corpo.
“A pessoa em transe pode estar de fora da cena e se ver nessa mesma cena (dois
lugares ao mesmo tempo); pode estar aqui na poltrona e se ver na infância (em dois
tempos e dois lugares); pode estar no consultório em transe e se sentir voando
(alteração do lugar e da materialidade). Quando essas alterações acontecem,
emergem processos filogenéticos (anestesias, dissociações, distorções de tempo,
analgesias) e culturais (símbolos, sonhos, seres) que, geralmente, ficam inibidos
durante a vigília. Essas experiências comumente possuem um grande potencial
terapêutico”, explica o especialista.

Engana-se quem pensa que a pessoa hipnotizada está inconsciente. Ela está com a
consciência alterada, o que diminui o senso crítico. Não é possível estalar os dedos
e transformar o hipnotizado em um assassino. “Toda pessoa possui senso moral,
mesmo no transe. Se ela aceita realizar qualquer ação, é com seu consentimento
interno. Mesmo que tenha amnésia, a pessoa não fica inconsciente. Portanto,
nenhuma técnica possui esse poder de controle e corrupção de valores”, explica
Neubern.
Isso significa que a pessoa não muda de personalidade. Se ela é sugestionada a
sentir calor não quer dizer que possa ser direcionada a ficar nua. Isso depende se
em seu estado normal de consciência ela ficaria também. “Não é que a pessoa
obedece ao hipnotizador, ela na verdade realiza o que o cérebro está entendendo.
Ela se comporta de acordo com a informação com o senso crítico reduzido, porque
ele nunca fica abolido por completo”, explica Colás.


Hipnose como terapia
Durante a sessão a região responsável por processar e memorizar emoções e
reações sociais perde a conexão com a área responsável pela consciência. O que
facilita o organismo a acatar as sugestões do hipnotizador.
Em um caso de hipnose usada para tratamento de um trauma psicológico a pessoa
que passou pela experiência tende a relembrar como se estivesse revivendo aquele
momento e os estímulos externos daquela lembrança podem desencadear fobias,
depressão e ataques de pânico.
Neste caso, o professor Colás descreve como funcionaria uma sessão de
hipnoterapia:
“Posso colocar a pessoa em transe hipnótico. Fazê-la se imaginar no cinema vendo
a um filme e segurando um controle remoto e torno a minha voz uma ligação de
segurança. Para que ela saiba que está segura. Quando isso acontece peço que
ela ligue a tela e assista ao momento mais traumático da situação. Ela está
dissociada, não está vivendo a situação só assistindo. Ela não revive a experiência
como se estivesse acontecendo, ela rebobina, passa em branco e preto, passa
acelerado, passa de trás para frente. Quando isso é feito várias vezes, ela está
inconscientemente aprendendo que aquilo foi ruim mas ficou no passado. Quando
ela retorna, eu consigo colocar aquela experiência em outro tempo e se torna algo
do passado. A imagem perde a força emocional que tinha, isso é chamado de
dessensibilização sistemática”.

Perigos da Hipnose
Apesar de parecer um procedimento simples e divertido em shows, a hipnose pode
ser perigosa.

“Tudo que você vê no palco é verdade, mas não é terapêutico e é perigoso”Osmar Ribeiro Colás, obstetra, professor da Unifesp e presidente da Associação Brasileira de Hipnose.

Para os especialistas, a hipnose indevidamente utilizada pode mobilizar emoções e
memórias que se encontram protegidas pelo inconsciente como questões ligadas a
segredos familiares, problemas de identidade. “Há o risco de desencadear
experiências emocionais desorganizadoras, trazendo sérios problemas a pessoas
que, por exemplo, possuam alguma situação de sofrimento, como depressão,
problemas dissociativos, fobias, traumas mal resolvidos e, principalmente,
psicoses.”

Autor: Bia Souza

Fonte:https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2017/05/03/todo-mundo-e-hipnotizavel-e-facil-hipnotizar-cientistas-explicam.htm

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O que é a Hipnose

Hipnose indusida por um pêndulo

A hipnose é um estado psicológico especial induzido por meio de um pêndulo, do movimento do dedo ou da voz, ela vem sendo cada vez mais utilizada como instrumento no tratamento de diferentes diagnósticos.

A reunião de alguns textos produzidos no Egito a 1550 a.C. está entre as evidências que os povos mais antigos já utilizavam práticas da hipnose.

A hipnose é o conjunto de fenômenos específicos e naturais da mente, que podem produzir diferentes impactos.
O seu uso deve ser feito por profissionais especializados, sua prática por qualquer pessoa que não possuem conhecimentos técnicos da utilização da hipnose podem causar grandes malefícios, porque a hipnose não se restringe apenas à volta ao tempo e sim o tratamento de certos problemas psicológicos os quais podem ser agravados se não tratados por um profissional especializado.

Em uma seção de hipnose, o paciente poderá fazer o regresso até uma certa idade, por exemplo, aos 7 anos que ele possuiu algum tipo de trauma:

O paciente ao estar em uma sala hipnotizado, o médico ao passar a mão no braço do paciente e avisá-lo que está passando algum tipo de pomada, o paciente terá a sensação de que realmente o médico está passando uma pomada e sentir o cheiro da pomada (alucinação olfativa positiva) no braço dele, isso todo deve ao principal ponto da hipnose: O paciente (o hipnotizado) acredita realmente nas palavras do médico (o hipnotizador).
Um outro exemplo, ao sentir um cheiro de pólvora e este cheiro estiver marcado seus 10 anos, então o paciente poderá regredir até os 10 anos de idade, mesmo sem a indicação do profissional.

Utilização da Hipnose

Figura referente a hipnose!

A hipnose é muito utilizada hoje para combater fobias, depressão, diminuir sofrimentos de pacientes terminais, problemas de amnésia, correção de vícios, preparação mental para os vestibulandos, tratamento de obesidade, práticas esportivas (ajudar jogadores a terem práticas positivas nos esportes, ou seja, não praticar coisas anti-esportivas como violência, xingamentos e etc.), procedimentos cirúrgicos, insônia, envolvimentos pessoais e várias outras utilizações.

Para alguém ser hipnotizado não basta apenas alguém chegar e hipnotizá-lo, o paciente deverá acreditar neste processo de hipnose e querer ser hipnotizado, lembrando que apenas profissionais especializados são recomendados para atuar neste processo.

Autor: Thiago Ribeiro

Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/psicologia/hipnose.htm

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Hipnose pode curar traumas, mas profissional deve ser escolhido com cautela

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A palavra hipnose vem acompanhada de muita fantasia. Você pode imaginar um mágico fazendo alguém imitar galinhas, pode lembrar de pessoas que ficam nas ruas oferecendo hipnose com um pêndulo…

Mas, quando o assunto é saúde, a técnica não é nada disso. A hipnose é séria, um recurso médico que ajuda a acessar informações inconscientes e descobrir determinados temas que estão reprimidos e o paciente não consegue se lembrar sozinho e, por isso, precisam de uma mãozinha.

Tem alguma dúvida sobre a saúde do seu corpo? Mande sua pergunta para o e-mail pergunteaovivabem@uol.com.br que nós encontraremos os melhores especialistas para respondê-la.

O método não é individual –ou seja, deve ser feito paralelamente a idas ao psicólogo e psiquiatra– e serve como instrumento de apoio ao tratamento. Por exemplo, você vai ao psiquiatra e uma história não vem à tona. Se sentir necessidade, o médico, então, recomenda a hipnose pontualmente para esta história e usa os resultados para continuar o tratamento.

O CFM (Conselho Federal de Medicina) especifica que a técnica pode ser utilizada para condições psicossomáticas, liberação de memórias reprimidas, alívio de dor, controle de hábitos (como tabagismo) e para amenizar ansiedade, estresse ou depressão.

E não é qualquer pessoa que pode praticar, não basta ter um curso de hipnose e não ser formado previamente em específicas áreas da saúde. De acordo com o Conselho, a hipnose deve ser “executada por médicos, odontólogos [para dor] e psicólogos, em suas estritas áreas de atuação”. O profissional precisa ter uma base sobre como o cérebro funciona para não desencadear complicações e administrar as consequências da hipnose.

Por exemplo, imagine reviver uma cena trágica como um abuso na infância. Quando o paciente volta a si, precisará de suporte psicológico. Ou, então, quem tem epilepsia pode ficar suscetível a crises durante o procedimento e quem está aplicando a hipnose precisa saber como reagir. Portanto, tenha cuidado na escolha do profissional, já que há muitos no mercado prometendo curas rápidas e pontuais para problemas graves. Hipnose não faz milagres e é assunto sério.

Como entrar em ‘transe’?

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Durante o procedimento, o ideal é baixar o nível de consciência e ficar em um estado entre o acordado e o dormindo, de acordo com Marco Antônio Brasil, chefe do serviço de psiquiatria e psicologia médica do hospital universitário Clementino Fraga Filho, no Rio de Janeiro.

Várias técnicas podem ser usadas para isso e a mais frequente é a de deixar o ambiente aconchegante, fechar os olhos, respirar fundo e ouvir o médico falar: “Foque só na minha voz”.

Ao ser guiado ao estado de hipnose, o paciente sente uma sonolência, os níveis dos hormônios de estresse caem e há o desligamento de radares cerebrais que funcionam quando estamos acordados e em plena consciência. Para decifrar a sensação, pense no sentimento de quando você entra no ônibus e começa a “viajar na maionese”, vendo o trânsito, a chuva, os carros passando e, quando nota, já passou seu ponto. Você desliga acordado.

Nesse estado, o paciente passa a confiar quase que incondicionalmente no médico e fica mais aberto a sugestões, mais sujeito a ser influenciado. Masnão precisa ter medo, achando que obedecerá cegamente quem está ao seu lado. “A pessoa está ciente do que acontece, ela tem uma diminuição do senso crítico, mas ele funciona. Por exemplo, se estou em hipnose e meu médico desmaia, corro para socorrê-lo”, diz Osmar Colas, coordenador do grupo de estudos de hipnose da Unifesp, em São Paulo.

O profissional usa a sensibilidade da situação para modular os temas e criar respostas corporais. Se estiver analisando seus hábitos alimentares, por exemplo, ele pode pedir para você pensar em um brigadeiro. Você tem respostas psicológicas, uma memória narrativa (a imagem do doce) e emocional (se gosta ou não), e ainda respostas físicas, como estímulo da saliva. Investigando as reações, o profissional compreenderá melhor o quadro e, assim, poderá ajudar o paciente a superar a compulsão.

Autor: Maria Júlia Marques

fonte: https://vivabem.uol.com.br/noticias/redacao/2017/10/18/a-hipnose-pode-ajudar-minha-saude-ou-e-so-um-truque-em-shows-de-magica.htm

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Hipnose: como funciona o método que fez Laura da novela lembrar de abuso

Raquel Cunha/Divulgação/TV Globo

Na novela “O Outro Lado do Paraíso” (Globo), a personagem Laura (Bella Piero) tem travas que a impedem de ter uma vida sexual saudável. Para tentar compreender de onde vem esse medo, por indicação de Clara (Bianca Bin), ela procura fazer sessões de hipnose e acaba recordando dos abusos que sofreu do padrasto, na infância.

Assim, aparece a dúvida: hipnose pode mesmo ajudar em casos de esquecimentos de situações traumáticas ou é coisa de ficção? O método é sério e pode ser ótimo, desde que feito com profissionais capacitados.

De acordo com o CFM (Conselho Federal de Medicina), a hipnose deve ser “executada por médicos, odontólogos [para dor] e psicólogos, em suas estritas áreas de atuação”. Portanto, não é qualquer pessoa que pode praticar, não basta ter um curso de hipnose e não ser formado em específicas áreas da saúde.

Na novela, Laura fez hipnose com a ajuda de uma advogada, interpretada pela atriz Julia Dalavia.

Formação do profissional não é frescura

O hipnólogo precisa ter uma base sobre como o cérebro funciona para não desencadear complicações e, principalmente, para saber administrar as consequências da hipnose.

Imagine no caso da personagem Laura, que reviveu uma cena trágica de abuso na infância. Quando ela voltar a si, precisará de suporte psicológico.Ou, então, quem tem epilepsia pode ficar suscetível a crises durante o procedimento e quem está aplicando a hipnose precisa saber como reagir.

Portanto, tenha cuidado na escolha do profissional, já que há muitos no mercado prometendo curas rápidas e pontuais para problemas graves.Hipnose não faz milagres e é assunto sério.

Autora: Maria Júlia Marques

Fonte: https://vivabem.uol.com.br/noticias/redacao/2018/02/07/o-outro-lado-do-paraiso-laura-lembra-de-trauma-com-hipnose-entenda-metodo.htm

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