As causas apontadas para a dificuldade de dormir são preocupações financeiras, uso de tecnologias como o celular na cama e estresse decorrente de questões de trabalho – A Hipnoterapia pode auxiliar grandemente no processo de recuperação da qualidade de sono.
Por que dormimos? Essa pergunta não encontra uma resposta muito clara na ciência pois, em termos evolutivos, parece umcontrassenso um animal ficar em repouso por tanto tempo, à mercê de predadores. Além disso, quando dorme, um ser humanoobviamente não obtém comida e acaba praticamente não interagindo com o meio ambiente.
Mas um novo estudo, desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Columbia, de Nova York, e publicado nesta quinta-feirapela revista PLOS Biology, traz uma conclusão pertinente sobre a função do sono: dormir tem um efeito antioxidante no organismo.
Para chegar aos resultados, os cientistas utilizaram uma variedade mutante da drosófila, inseto mais conhecido como mosca-da-fruta,adaptada justamente para ter sono mais curto do que o normal – mantendo de modo intacto seus ritmos circadianos, no entanto. Eencontraram novas evidências de como a falta de sono traz efeitos negativos para a saúde.
A conclusão principal foi que a privação do sono faz com que os animais tenham uma sensibilidade maior ao estresse oxidativo agudo- ou seja, uma noite bem dormida tem propriedades antioxidantes.
Para os pesquisadores, o entendimento da relação entre dormir e o estresse oxidativo pode ser um passo importante na compreensãode doenças humanas modernas – de distúrbios do sono a doenças neurodegenerativas.
“A maior parte dos animais dorme. Os seres humanos dormem quase um terço de suas vidas. E ainda hoje as funções fundamentaisdo sono permanecem desconhecidas”, afirma a pesquisadora Vanessa Hill, do Departamento de Genética da Universidade deColumbia, uma das autoras do estudo. “Utilizamos a drosófila de sono curto para descobrir o papel do sono na resistência ao estresseoxidativo. E observamos que quanto mais aumentávamos o tempo de sono das moscas, maior era essa resistência.”
Estresse prejudica o sonoMas a análise não para por aí. Os pesquisadores descobriram que se trata de uma relação de mão dupla, ou seja, o estresse oxidativotambém interfere no sono. “Quando reduzimos o estresse oxidativo em neurônios das drosófilas selvagens, observamos que elasreduziam seu tempo de sono”, explica
É uma relação intrigante: o estresse oxidativo desencandeia o sono, que então age como antioxidante tanto para o corpo como para océrebro.
Estresse oxidativo é uma condição de quando o organismo apresenta um desequilíbrio entre a produção de reativos de oxigênio e suaremoção – por meio de sistemas enzimáticos ou não enzimáticos.
Em tese, todo organismo vivo precisa de um equilíbrio entre suas células. Perturbações desse sistema podem provocar a produção deperóxidos e radicais livres, o que acaba danificando os componentes celulares.
De acordo com os pesquisadores de Columbia, esse estresse oxidativo, resultado do excesso de radicais livres, pode levar a umadisfunção orgânica. “Se a função do sono é defender-se do estresse oxidativo, o aumento do sono deve aumentar a resistência aoestresse oxidativo”, afirma Hill.
A atual pesquisa, portanto, mostra que sono tem propriedades antioxidantes, evitando justamente esses danos. Nos seres humanos, oestresse oxidativo é apontado como fator de predisposição a um espectro de doenças como Alzheimer, Parkinson, Huntington eaterosclerose.
Obesidade e falta de sono
Em linhas gerais, o estudo indica que, se há uma correlação entre os distúrbios do sono e tais doenças, a perda de sono pode tornar
os indivíduos mais sensíveis ao estresse oxidativo e, consequentemente, às patologias. E o inverso também seria verdadeiro: orompimento patológico da resposta antioxidante levaria à perda do sono. Um ciclo vicioso.
“Em geral, mudanças nos hábitos de sono estão sempre relacionadas a mudanças no comportamento metabólico do armazenamentode energia”, pontua Hill. “Em humanos e ratos, por exemplo, observamos que fatores como a obesidade estão relacionados com aperda de sono.”
As drosófilas utilizadas no estudo foram acondicionadas em tubos plásticos e monitoradas por computadores durante todo um ciclo devida.
Sono ruim
De acordo com um levantamento realizado pela empresa Philips no início deste ano, 72% dos brasileiros sofrem de doençasrelacionados ao sono. A mesma pesquisa foi realizados em outros 12 países – a média da América Latina é de 75%, com osmexicanos em pior situação (88%) e os argentinos, em melhor (64%).
Os principais problemas relatados são insônia, ronco, apneia (respiração que para e volta durante o sono) e a narcolepsia (sono súbito e inconsolável).
Segundo a pesquisa, as causas apontadas para a dificuldade de dormir são preocupações financeiras, uso detecnologias como o celular na cama e estresse decorrente de questões de trabalho.
De acordo com o Instituto do Sono, de São Paulo, ter horários regulares para dormir é um primeiro passo para conseguir ter uma boanoite de sono. Os médicos especialistas da instituição também aconselham que as pessoas se deitem somente na hora de dormir,
justamente para não levar distrações para a cama. Álcool e café próximo ao horário de dormir são desaconselhados. Também érecomendável jantar moderadamente, e sempre no mesmo horário.
Autor: BBC news
fonte: https://vivabem.uol.com.br/noticias/bbc/2018/07/12/dormir-tem-funcao-antioxidante-aponta-estudo.htm
Paz com todos.
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Para muita gente, hipnose é coisa de charlatão. Mas
a técnica, reconhecida pelo Conselho Federal de
Medicina (Parecer nº 42/1999), é aplicada por
médicos, psicólogos e dentistas como terapia
complementar para ajudar pacientes a vencer o
tabagismo, a dor crônica e o medo patológico, entre
outros problemas.
Pacientes com claustrofobia podem precisar de sedação para serem submetidos a exame de ressonância magnética…
Um pequeno estudo conduzido no Hospital São
Camilo, em São Paulo, mostra que a hipnose pode
ser útil para pacientes que sofrem de claustrofobia
(http://oqueeutenho.uol.com.br/portal/2010/02/05/5-
coisas-que-voce-deve-saber-sobre-fobia/) (aversão a
ambientes fechados, como elevadores) e precisam
ser submetidos a exames de ressonância magnética
(http://saude.hsw.uol.com.br/ressonanciamagnetica.
htm). Quem já passou pelo procedimento
sabe o quanto é desagradável: é preciso ficar imóvel
e o barulho é forte.
De acordo com o cardiologista Luiz Velloso, do Grupo de Hipniatria e Hipnoterapia
do hospital, cerca de 5% dos pacientes que precisam passar pelo exame
simplesmente não conseguem entrar no equipamento. “A pessoa não para de se
mexer, ou pede para sair”, conta.
Quando o medo torna o exame inviável, é preciso remarcar o procedimento e fazêlo
com sedativo, o que possui desvantagens: “No caso da ressonância cardíaca, por
exemplo, é preciso pedir para o paciente interromper a respiração algumas vezes, o
que não dá para fazer quando ele está sedado”. Além disso, a exigência do
anestesista aumenta o prazo para marcação do exame, e o paciente precisa estar
em jejum e acompanhado. Por tudo isso, surgiu a ideia de se utilizar a hipnose,
técnica que o cardiologista aprendeu quando ainda era estudante.
Dos 20 pacientes que precisavam fazer o exame e não tinham conseguido em
ocasiões anteriores, 18 foram suscetíveis à hipnose. Dois não compareceram e, ao
todo, 15 completaram o exame em transe hipnótico, sem precisar de sedação, o
que representou 93,8% de sucesso. O estudo foi publicado na revista “Radiologia
Brasileira”, do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem.
Consciência
Diferente do que se vê em filmes e circos, o transe não é um estado em que a
pessoa fica insconsciente e totalmente vulnerável aos comandos do hipnólogo.
“Você não consegue hipnotizar alguém que não queira”, explica Velloso, que
compara a técnica a práticas meditativas.
21/06/2018 Hipnose ajuda pacientes com medo de fazer exame de ressonância magnética – Notícias – Ciência
https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2010/07/27/hipnose-ajuda-pacientes-com-medo-de-fazer-exame-de-ressonancia-magn… 2/2
Inicialmente, o paciente hipnotizado é convidado a imaginar que está em um
ambiente relaxante e, então, o profissional começa a usar o sugestionamento. Para
os pacientes que imaginavam estar em uma praia, por exemplo, o médico dizia que
o barulho do equipamento de ressonância era o som das ondas.
Para a tradutora Elaine Pereira, que participou do estudo, o barulho da máquina foi
associado a cachoeiras. “Eu fiquei consciente, mas é como se eu não estivesse lá”,
lembra. Como outros pacientes, ela achou que o exame tinha demorado cinco
minutos, quando na verdade chegou a quase uma hora.
No São Camilo, a hipnose também é utilizada em programas antitabagismo, no
tratamento da dor crônica e da náusea provocada pela quimioterapia. “Não substitui
remédios, não é milagroso, mas ajuda bastante”, garante. Também está em
andamento um novo estudo, desta vez para tratamento em câmara hiperbárica,
outro procedimento desagradável para quem não suporta ambientes fechados.
Autor: Tatiana Pronin
Fonte: https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2010/07/27/hipnose-ajuda-pacientes-com-medo-de-fazer-exame-de-ressonancia-magnetica.htm
Estudo científico: http://www.rb.org.br/detalhe_artigo.asp?id=923&idioma=Portugues
Paz com todos.
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